ADVENTISTAS
DO SÉTIMO DIA E OS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA FÉ
O reavivamento e a reforma só ocorrerá entre os adventistas que viverem e crerem nos fundamentos que Deus deu aos pioneiros, quanto aos adventistas nominais viverão e crrerão nos ensinos de hoje (Nisto Cremos).
Em vários lugares por onde ja passei, tenho visto que Deus tem procurado levar avante a Sua obra. Desde que os lideres de Isarel rejeitaram a Cristo e levaram muitos judeus a perdição eterna, Deus tem procurado homens, mulheres, jovens e até mesmo crianças que esteja dispostos a abraçar a verdade eterna mesmo com riscos para sua vida, para que todos ouçam o toque certo da trombeta. O "engraçado" disso é que quanto aparece alguem com as escritas do que era no passado, a grande massa que por não buscar saber o que aconteceu no passado cre que existem uns "loucos" querendo mudar as crenças que fazem do nós o que devaimos ser e não somos mais.
Deus esta procurando todo aquele que esteja disposto a conhecer, viver e pregar a verdade que ele estabeleceu. esta vode disposto?
Veremos adiante as visões que o Espírito Santo deu a Ellen G. White concernente aos princípios fundamentais da fé do povo dEle, como satanás agiria em relação a eles e o ponto exato em que nos encontramos diante disso.
Que nossas mentes estejam sintonizadas com o trono de Deus para entendermos Suas revelações.
Pouco tempo
depois de enviar os testemunhos acerca dos esforços do inimigo para solapar os
alicerces de nossa fé mediante a disseminação de teorias sedutoras, lera eu um
incidente acerca de um navio envolto em cerração, tendo à frente um iceberg.
Por várias noites pouco dormi. Tinha a impressão de estar arcando sob um fardo,
como um carro carregado de molhos. Uma noite foi-me apresentada claramente uma
cena. Achava-se sobre as águas um navio, envolto em densa cerração. Súbito o
vigia bradou: "Iceberg à frente!" Ali, elevando-se muito mais alto
que o navio, estava um gigantesco iceberg. Uma voz autorizada exclamou:
"Enfrentai-o!" Não houve um momento de hesitação. Urgia ação rápida.
O maquinista pôs todo o vapor, e o timoneiro dirigiu o navio diretamente para cima
do iceberg. Com um estrondo o navio deu contra o gelo. Houve tremendo choque e
o iceberg se desfez em muitos pedaços, despencando sobre o convés, com um ruído
de trovão. Os passageiros foram sacudidos violentamente pela força da colisão,
nenhuma vida se perdeu. O navio sofreu avaria, mas não irreparável. Refez-se da
colisão, tremendo de proa a popa, qual criatura viva. E seguiu então seu
caminho.
Bem sabia eu
o significado dessa representação. Eu tinha minhas ordens. Ouvira as palavras,
como uma voz varque viesse de nosso Comandante: "Enfrentai-o!" Sabia
qual meu dever, e que não havia um momento a perder. Chegara o tempo para ação
decidida. Eu devia, sem tardança, obedecer à ordem: "Enfrentai-o!"
Nessa noite
estive acordada à uma hora, escrevendo tão depressa quanto minha mão podia
deslizar sobre o papel. Nos próximos dias, trabalhei diuturnamente, preparando
para nosso povo as instruções que me foram dadas acerca dos erros que se
insinuavam em nosso meio.
Tive a
esperança de que houvesse uma reforma cabal, e de que fossem mantidos os
princípios pelos quais nos batemos nos dias primitivos, e que foram
apresentados no poder do Espírito Santo.
Mensagens
Escolhidas 1, 206
O inimigo
das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia
efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria
em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se
num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o
resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua
sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os
princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos,
seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização.
Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de
filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando
uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o
Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento.
Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus,
colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus
alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a
estrutura.
Quem tem
autoridade para iniciar semelhante movimento? Possuímos a Bíblia. Temos
nossa experiência, com o atestado da milagrosa operação do Espírito Santo.
Temos uma verdade que não admite contemporização alguma. Não devemos repudiar
tudo que não esteja em harmonia com esta verdade?
Hesitei
quanto ao envio daquilo que o Espírito do Senhor me impeliu a escrever, e
retardei a remessa. Eu não queria ser compelida a apresentar a influência
desencaminhadora desses sofismas. Mas na providência de Deus, os erros que se
têm insinuado têm de ser combatidos.
Mensagens
Escolhidas 1, 204-205
Conjuro a
todos quanto estão trabalhando para Deus, a não aceitarem o falso pelo
verdadeiro. Não permitais que o raciocínio humano seja colocado onde se deve
achar a verdade santificadora. Cristo espera atear fé e amor no coração de Seu
povo. Que errôneas teorias não tenham acolhida entre o povo que deve estar
firme sobre a plataforma da verdade eterna. Deus nos pede que nos mantenhamos
firmes aos princípios fundamentais que se baseiam em indiscutível autoridade.
OBREIROS
EVANGELICOS, 309
Os cinqüenta
anos passados (1844-1905) não apagaram um jota ou princípio de nossa fé ao
recebermos as grandes e maravilhosas evidências que se tornaram certas para nós
em 1844, após a passagem do tempo. As pessoas desanimadas devem ser confirmadas
e despertadas segundo Sua palavra. ... Nenhuma palavra é mudada ou negada. Aquilo
que o Espírito Santo testificou como verdade após a passagem do tempo, em nosso
grande desapontamento, é o sólido fundamento da verdade. Os pilares da verdade
foram revelados, e nós aceitamos os princípios fundamentais que nos tornaram o
que somos - adventistas do sétimo dia, observando os mandamentos de Deus e
tendo a fé de Jesus.
Não ardia o
coração dos discípulos de Cristo, quando Ele lhes falou tal como a nós pelo
caminho e ao abrir-nos as Escrituras? Não nos abriu o Senhor Jesus as
Escrituras e nos apresentou coisas mantidas em segredo desde a fundação do
mundo?
Carta 326,
1905.
"Mas,
de noite, um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora,
disse: Ide, apresentai-vos no templo e dizei ao povo todas as palavras desta
vida." Atos 5:19 e 20. Vemos aqui que nem sempre devem os homens em
autoridade ser obedecidos, ainda mesmo que professem ser mestres da doutrina
bíblica. Muitos há hoje em dia que ficam indignados e ofendidos de que alguma
voz se levante apresentando idéias que divergem das suas com relação a pontos
de crença religiosa. Não têm eles há muito advogado que suas idéias são
verdadeiras? Assim raciocinavam os sacerdotes e rabis (liderança) nos
dias apostólicos: Que querem dizer esses homens iletrados, alguns deles simples
pescadores (hoje pode ser um mecanico, um engraxate, um pedreiro, ou
catador de papelão, ou qualquer formação “iindigna” aos olhos dos sacerdotes),
que apresentam idéias contrárias às doutrinas que os letrados sacerdotes e
autoridades estão ensinando ao povo? Não têm eles direito de se imiscuir com os
princípios fundamentais de nossa fé.( fé dos sacerdotes)
Mas vemos
que o Deus do Céu às vezes comissiona homens para ensinarem o que é considerado
contrário às doutrinas estabelecidas. Visto aqueles quE uma vez foram os
depositários da verdade se tornarem infiéis ao Seu sagrado depósito, o Senhor
escolheu outros que receberiam os brilhantes raios do Sol da Justiça e
defenderiam verdades que não estavam de acordo com as idéias dos líderes
religiosos. E então esses líderes, na cegueira de sua mente, dão ampla
vazão ao que se supõe ser justa indignação contra aqueles que puseram de lado
fábulas acariciadas. Agem como homens que perderam a razão. Não
consideram a possibilidade de eles mesmos não terem compreendido corretamente a
Palavra. Não abrem os olhos para discernir o fato de que têm
interpretado e aplicado mal as Escrituras, edificando falsas teorias e
chamando-as doutrinas fundamentais da fé.
Mas, de
tempos em tempos o Espírito Santo revelará a verdade por meio de Seus
instrumentos escolhidos; e nenhum homem, nem mesmo um sacerdote ou autoridade
tem o direito de dizer: Não dareis publicidade às vossas opiniões, porque eu
não creio nelas. O maravilhoso "Eu" pode tentar derrubar os
ensinos do Espírito Santo. Por algum tempo podem os homens tentar
sufocá-los e matá-los; mas isso não tornará o erro verdade nem a verdade erro. A
mente inventiva dos homens tem adiantado opiniões especulativas em vários
sentidos, e quando o Espírito Santo deixa a luz brilhar no espírito humano, não
respeita todos os pontos da aplicação do homem à Palavra. Deus impressionou a
Seus servos para dizerem a verdade sem tomar em consideração o que os homens
supunham ser a verdade.
Testemunhos
Para Ministros, 69-70
Muitos
aceitaram a verdade sem cavar fundo para compreender-lhe os princípios
fundamentais, e quando ela é combatida, eles não se lembram dos argumentos e
das evidências que a sustêm. Deveria inculcar-se em todos que verdadeiro e
duradouro conhecimento só pode ser obtido por meio de diligente esforço e
perseverante energia. Se a mente das pessoas fosse colocada sob disciplina
mediante cabal pesquisa das Escrituras, haveria cem conversões à verdade onde
hoje há uma só. ...
Muitos são
tão ignorantes como os próprios pagãos no tocante à maneira pela qual o pecador
pode aproximar-se de Deus e ser justificado diante dEle. Não têm desculpa para
sua ignorância; pois os oráculos inspirados declaram: "A revelação das
Tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples." Sal. 119:130.
"O temor do Senhor é o princípio da sabedoria." Prov. 9:10.
Este Dia Com
Deus , MM 1980, 16
Satanás
apresenta, de início, cautelosamente, as suas teorias, e se nota que seus
esforços obtiveram êxito, introduz teorias ainda mais enganosas, procurando desviar
homens e mulheres dos princípios fundamentais que Deus deseja constituam a
salvaguarda do Seu povo.
Não aceitem
os obreiros médicos-missionários teorias que Deus não deu a ninguém. Deus não
desculpa os homens por ensinarem teorias que Cristo não ensinou. Ele pede ao
Seu exército de obreiros que entre em fila, tomando sua posição sob o
estandarte da verdade. Ele os adverte a se precaverem de ocupar o tempo na
discussão de assuntos que Deus não autorizou ser humano algum a discutir.
Vistamos
cada peça da armadura cristã, e resistamos firmemente ao inimigo. Teremos
que defrontar-nos com anjos caídos e com o príncipe dos poderes das trevas.
Satanás não está de maneira alguma inativo; ele está inteiramente ativo, e está
jogando a partida da vida pela alma do povo de Deus. Ele virá até eles com
lisonjas de toda espécie, na esperança de desviá-los de sua lealdade. Deseja
desviar-lhes a atenção dos assuntos verdadeiros para as falsas teorias.
Medicina e
Salvação, 94
Como um
povo, devemos estar firmes sobre a plataforma da verdade eterna, que resistiu a
todas as provas. Devemos ater-nos aos seguros pilares de nossa fé. Os
princípios da verdade que Deus nos revelou, são nossos únicos, fiéis alicerces.
Eles é que fizeram de nós o que somos. O correr do tempo não lhes diminuiu o
valor. É constante esforço do inimigo remover essas verdades de seu engaste, colocando
em seu lugar teorias espúrias. Ele introduzirá tudo que lhe seja possível, para
realizar seus desígnios enganadores. O Senhor, porém, suscitará homens de aguda
percepção, que darão a essas verdades seu devido lugar no plano de Deus.
Fui pelo
mensageiro celeste instruída de que parte do raciocínio no livro Living Temple (Templo Vivo, John Harvey Kellogg) não é
sadio, e que tal raciocínio desencaminhará o espírito dos que não estão
completamente firmados nos princípios fundamentais da verdade presente. Ele
introduz aquilo que não passa de especulação acerca da personalidade de Deus e
do lugar de Sua presença. Ninguém na Terra tem o direito de especular quanto a
esta questão. Quanto mais se discutirem teorias fantasiosas, tanto menos os
homens saberão de Deus e da verdade que santifica a alma.
Mensagens
Escolhidas 1, 201-202
Poucos
discernem o resultado de sustentarem os sofismas defendidos por alguns,
atualmente. O Senhor, porém, correu a cortina mostrando-me o resultado que
se seguiria. As teorias espiritualistas acerca da personalidade de Deus,
levadas a sua conclusão lógica, derribam toda a ordem cristã. Estimam
como nada a luz que Cristo veio do Céu para dar a João, a fim de que ele a
transmitisse ao Seu povo. Ensinam que as cenas que estão justamente à nossa
frente não são de importância suficiente para que se lhes dê atenção especial.
Tornam de nenhum efeito a verdade de origem celestial e roubam ao povo de
Deus sua experiência passada, oferecendo-lhes, em lugar, uma ciência
falsa.
Em visão da
noite foi-me mostrado distintamente que essas opiniões foram por alguns
consideradas grandes verdades, que devessem ser introduzidas, dando-se-lhes
preeminência na atualidade. Foi-me mostrada uma plataforma, firmada por sólidas
vigas de madeira - as verdades da Palavra de Deus. Alguém, de alta
responsabilidade na obra médica, mandava que este homem, e aquele outro,
desprendessem as vigas que suportavam a plataforma. Ouvi então uma voz que
dizia: "Onde estão os vigias que deveriam estar sobre os muros de Sião?
Estão dormindo? Esta base foi lançada pelo Obreiro-Mestre, e suportará
vendavais e tempestades. Permitirão que este homem apresente doutrinas que
neguem a passada experiência do povo de Deus? É chegado o tempo de ação
decidida.“
Não são
feitas aos errantes entre os adventistas do sétimo dia advertências e reprovações
porque sua vida seja mais repreensível do que a de professos cristãos das
igrejas nominais, ou porque seu exemplo e atos sejam piores do que os dos
adventistas que não prestam obediência aos reclamos da lei de Deus; mas porque
eles têm grande luz, e porque, pela sua profissão de fé, se colocaram como povo
especial, escolhido de Deus, tendo Sua lei escrita no coração. Eles mostram sua
lealdade ao Deus do Céu prestando obediência às leis de Seu governo. São
representantes de Deus na Terra. Qualquer pecado que neles houver separa-os de
Deus e, de modo especial, desonra-Lhe o nome, pois dá aos inimigos de Sua santa
lei ocasião de reprovar Sua causa e Seu povo, o qual Ele chamou "a geração
eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido" (I Ped. 2:9),
a fim de que eles anunciem as virtudes dAquele que os chamou das trevas para
Sua maravilhosa luz.
Testemunhos
Seletos 1, 265
O povo que
se acha em guerra com a lei do grande Jeová, que considera virtude especial
falar, escrever e fazer as coisas mais amargas e odiosas a fim de manifestar
seu desprezo à lei, pode fazer elevada profissão de amor a Deus, e
aparentemente, ter muito zelo religioso, como faziam os principais dos
sacerdotes e os anciãos judaicos; todavia no dia de Deus, a seu respeito será
proferido pela Majestade do Céu o "Achado em Falta". Dan. 5:27.
"Pela lei vem o conhecimento do pecado." Rom. 3:20. O espelho que lhe
revelaria os defeitos do próprio caráter, suscita-lhe fúria, pelo fato de
apontar-lhe seus pecados. Adventistas preeminentes que rejeitaram a luz têm
alvejado furiosamente a santa lei de Deus, assim como a nação judaica estava
contra o Filho de Deus. Acham-se terrivelmente iludidos, enganando outros e
sendo enganados. Não vêm para a luz, para que seus atos não sejam reprovados.
Essas pessoas não recebem ensino. Mas o Senhor reprova e corrige o povo que
professa guardar Sua lei. Aponta-lhes os pecados e manifesta-lhes a iniqüidade,
porque deles deseja separar todo pecado e impiedade, a fim de que aperfeiçoem a
santidade em Seu temor, e estejam preparados a morrer no Senhor, ou serem
trasladados para o Céu. Deus os repreende, reprova e castiga, de modo a serem
purificados, santificados, elevados, sendo afinal exaltados a Seu próprio
trono.
Testemunhos
Seletos1, 265
PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS DA FÉ DO POVO DE DEUS DESDE 1844 ATÉ A ETERNIDADE
PRINCÍPIOS
FUNDAMENTAIS DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
Última
redação por Urias Smith (Impresso no Year Book até 1914)
Os
adventistas do Sétimo Dia não possuem credo além da Bíblia; porém, sustentam
certos pontos bem definidos de fé, pelos quais estão preparados para dar “a
todo homem que pedir” uma razão de sua fé. As seguintes proposições podem ser
entendidas como um resumo dos principais traços de nossa fé religiosa, sobre os
quais existem, assim como é conhecida, completamente unânimes por todo o corpo.
Eles crêem:
1. Que
existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas as coisas,
Onipotente, Onisciente, e Eterno; Infinito em conhecimento, santidade, justiça,
bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todos os lugares por
Seu representante, o Espírito Santo.
2. Que
existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por quem foram
criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem; que ele tomou a
natureza da semente de Abraão para a redenção de nossa raça caída; que ele
residiu entre os homens, cheio de graça e verdade, viveu nosso exemplo, morreu
nosso sacrifício, foi ressuscitado para nossa justificação, ascendeu ao alto
para ser nosso único mediador no santuário celestial, onde através dos méritos
de seu sangue derramado, assegurou o perdão e absolvição dos pecados de todos
aqueles que persistentemente se achegam a Ele; e como o encerramento de parte
do seu trabalho de sacerdote, antes de assentar-se em seu trono como Rei, ele
realizará a expiação por todos eles, e todos os pecados deles cometidos fora do
santuário serão apagados (atos 3:19), como mostrado no serviço do sacerdócio
levítico, o qual apontava e prefigurava o ministério de nosso Senhor no Céu.
Veja Levítico 16; Hebreus 8:4, 5; 9:6, 7.
3. Que as
Santas Escrituras do Velho e do Novo Testamento foram dadas pela inspiração de
Deus, possuem uma completa revelação de Sua vontade para o homem, e são a única
e infalível regra de fé e prática.
4. O Batismo
é uma ordenança da igreja cristã para acompanhar fé e arrependimento, - uma
ordenança na qual comemoramos a ressurreição de Cristo, que por este ato
demonstramos nossa fé em sua morte e ressurreição, e por meio da qual, na
ressurreição de todos os santos dos últimos dias; e que, não existe outro meio
mais adequado para representar estes fatos que as Escrituras prescrevem,
denominado, imersão.
5. Que o
novo nascimento compreende uma completa mudança necessária para nos preparar
para o Reino de Deus, e que consiste de duas partes: Primeira, uma
transformação moral moldado pela conversão e uma vida cristã (João 5:3);
segunda, uma mudança corporal por ocasião da segunda vinda de Cristo, segundo a
qual, se morrermos, nós ressuscitaremos incorruptíveis, e se estivermos vivos,
seremos transformados para a imortalidade num momento, em um piscar de olhos.
Lucas 20:36; I Corintios 15: 51, 52.
6. Que a
Profecia é uma parte da revelação de Deus ao homem; que ela está inserida nas
Escrituras, a qual é proveitosa para instrução (II Tim. 3:16); que ela é
designada para nós e para nossos filhos (Deut. 29:29); que, em grande parte,
sua existência está envolvida em impenetrável mistério; é ela que constitui
especialmente a Palavra de Deus numa Lâmpada para os nossos pés e luz para os
nossos caminhos (Sal. 119:105; II Ped. 1:19); que uma bênção é pronunciada
sobre aqueles que a estudam (Apocalipse. 1:3); e que, conseqüentemente; ela
pode ser compreendida suficientemente pelo povo de Deus para mostrar-lhes a sua
posição na história do mundo e a especial responsabilidade colocada em suas
mãos.
7. Que a
história mundial possui datas marcadas no passado, o surgimento e queda dos
impérios, e a sucessão cronológica de eventos que servem de plano de fundo do
Reino Eterno de Deus, são delineadas numa grande corrente de profecias; e que
todas essas profecias estão agora cumprindo-se nas cenas finais.
8. Que a
doutrina da conversão mundial e um milênio temporal é uma mentira destes
últimos dias, arquitetada para aquietar os homens no estado de segurança carnal,
induzindo-os a serem surpreendidos pelo grande dia do Senhor como o ladrão de
noite (I Tess. 5:3); que a segunda vinda de Cristo precede, não segue, o
milênio; até o Senhor aparecer, o poder papal, com todas as suas abominações,
continua (II Tess. 2:8), como o trigo e o joio crescem juntos (Mateus 13:29, 30
e 39), e o sedutor homem da iniqüidade torna-se cada vez pior, como a Palavra
de Deus declara. II Tim. 3:1 e 13.
9. Que o
erro dos Adventistas em 1844 pertenceu à natureza do evento a expirar, não ao
período de tempo, pois nenhum período profético é dado a estender-se até a
segunda vinda, mas que o mais longo período, é dos dois mil e trezentos dias de
Daniel 8:14, terminando em 1844, nos conduzindo a um acontecimento denominado e
conhecido como a purificação do santuário.
10. Que o
Santuário da nova aliança é o tabernáculo de Deus no Céu, do qual Paulo fala em
Hebreus 8 e mais adiante, e do qual nosso Senhor, como o Grande sumo-sacerdote,
é ministro; que este santuário é o antítipo do tabernáculo Mosaico, e que o
ministério sacerdotal de nosso Senhor, associado a isso, é o antítipo do
ministério dos sacerdotes judeus da antiga dispensação (Heb. 8:1-5); que este,
e não a terra, é o santuário a ser purificado no final dos dois mil e trezentos
dias, a qual é denominada esta purificação, sendo neste caso, como na figura,
simplesmente a entrada do sumo-sacerdote no lugar santíssimo, para finalizar o
ministério através da obra de expiação e eliminação dos pecados dos crentes que
se encontram no santuário (Atos 3:19), e ocupa um breve, mas indefinido período
no primeiro compartimento (Levítico 16; Heb. 9:22, 23); e que este trabalho é o
antítipo, iniciando em 1844, consistindo na atual eliminação dos pecados dos
crentes (Atos 4:19), e ocupa um breve e indefinido espaço de tempo, até à sua conclusão,
no qual o período de graça para o mundo será finalizado, e o segundo advento de
Cristo chegará.
11. Que os
requisitos morais de Deus são os mesmos para todos os homens em todas as
dispensações; que estes estão sumariamente contidos nos mandamentos proclamados
por Jeová do Sinai, gravados em tábuas de pedra, e colocados na arca, a qual
era chamada de “arca da aliança” ou do concerto (Num. 10:33; Heb. 9:4,
etc); que esta lei é imutável e perpétua, sendo uma transcrição das tábuas
colocadas na arca no verdadeiro santuário que se encontra no céu, o qual é
também, pela mesma razão, chamada a arca do concerto de Deus; ao soar da sétima
trombeta nós saberemos que “o Templo de Deus foi aberto no céu, e foi vista em
seu templo a arca de seu concerto.” Apoc. 11:19.
12. Que o
quarto mandamento desta lei requer que nós dediquemos o sétimo dia de cada
semana, comumente chamado de Sábado, para nos abster de nosso labor, para a
realização do sagrado serviço religioso; que este é um único Sábado declarado
na Bíblia, sendo o dia que era separado antes no Paraíso perdido (Gênesis 2:2,
3), e o qual será observado no Paraíso restaurado (Isa. 66:22, 23); que a
realidade sobre a qual a instituição do Sábado está baseada delimita-o ao
sétimo dia, e nenhum outro dia como verdadeiro, e que o termo, Sábado Judeu, é
aplicado ao sétimo dia, e Sábado cristão, como aplicado ao primeiro dia da
semana, são termos de invenção humana, sem provas escriturísticas, e falsas em
seu significado.
13. Que como
o homem do pecado, o papado, intentou mudar os tempos e as leis (a lei de Deus,
Dan. 7:25), e enganou a maior parte da cristandade com respeito ao quarto
mandamento, nós encontramos uma profecia de reforma neste aspecto para ser
realizada entre os crentes precisamente antes do retorno de Cristo. Isa. 56:1,
2; I Ped. 1:5; Apoc. 14:12, etc.
14. Que os seguidores
de Cristo devem ser um povo peculiar, não seguindo o aforismo, nem andando nos
caminhos do mundo; não amando seus prazeres, nem permitindo estas coisas,
considerando o que os apóstolos disseram que “todo aquele que é” neste assunto
“um amigo do mundo é inimigo de Deus” (Tiago 4:4); e Cristo disse que nós não
podemos ter dois senhores, ou, ao mesmo tempo, servir a Deus e aos prazeres.
Mat. 6:24.
15. Que as
Escrituras insistem sobre a simplicidade e modéstia no vestir como uma
importante marca do discipulado naqueles que professam ser seguidores dAquele
que “é humilde e manso de coração”; que os vestidos de ouro, pérolas, e vestes caras,
e qualquer outro feito para adornar a pessoa, estimula o orgulho do coração
natural, e deve ser descartado de acordo com I Tim. 2:9, 10; I Ped. 3:3, 4.
16. Que os
meios para o suporte da pregação do evangelho entre os homens deverão ser
estimulados pelo amor a Deus e às almas, não por sorteios ou loterias de
igrejas, ou ocasiões designadas para contribuir para divertimentos frívolos, as
inclinações do pecado para a satisfação do apetite, quermesses, festivais,
eventos sociais insanos, etc, as quais são uma desgraça para a professa igreja
de Cristo; que a proporção de um rendimento na primeira dispensação não poder
ser menor sob o evangelho; que ela é a mesma que Abraão (de quem somos filhos,
se nós somos de Cristo Gál. 3:29) pagou a Melquisedeque (tipo de Cristo) quando
ele deu um décimo de tudo (Heb. 7:1-4), o dízimo é do Senhor (Lev. 27:30) e
este décimo de um rendimento é também para ser suplementado pelas ofertas
daqueles que estão prontos a dar suporte ao evangelho. II Cor. 2:9; Mal.
3: 8, 10.
17. Que o
coração carnal ou natural é inimigo de Deus e de sua lei, este inimigo só pode
ser subjugado somente através de uma transformação radical das afeições, e a
substituição dos princípios não santificados por princípios santificados; que
esta transformação compreende o arrependimento e a fé, e é uma obra especial
realizada pelo Espírito Santo, que constitui a conversão ou regeneração.
18. Que
todos têm violado a lei de Deus, e não podem por si mesmos render obediência
aos Seus justos reclamos, nós somos dependentes de Cristo, primeiro, para
justificação de nossas ofensas passadas, e, segundo, através da sua graça,
podemos render-lhe uma obediência aceitável à sua santa lei, nas horas certas
que virão.
19. Que o
Espírito de Deus foi prometido para manifestar-se (itself) na igreja através de
certos dons, referidos em I Cor. 12 e Efésios 4; que estes dons não são
designados para substituir, ou tomar o lugar da Bíblia, a qual é suficiente
para nos fazer sábios para a salvação, além disso a Bíblia pode nos fazer
entender a posição do Espírito Santo; em específico os vários canais de sua
(its) operação, que o Espírito Santo foi feito simplesmente provisão em relação
a (its)sua própria existência e presença com o povo de Deus para o fim dos dias
a fim de guiá-los à compreensão da Palavra a qual ele (it) inspirou, para
convencer do pecado, e realizar uma obra de transformação no coração e na vida,
e aqueles que negam ao Espírito seu (it) lugar e operação, fazem claramente uma
negação da parte da Bíblia que determina a ele (it) seu trabalho e posição.
20. Que
Deus, em concordância com seu relacionamento uniforme com a raça, envia avante
uma proclamação da proximidade do segundo advento de Cristo; e que este
trabalho é simbolizado pelas três mensagens de Apocalipse 14, a última mensagem
traz uma visão do trabalho de reforma sobre a lei de Deus, e que seu povo pode
adquirir uma completa preparação para o Segundo Advento.
21. Que
o tempo da purificação do santuário (veja proposição 10) sincroniza-se com o
tempo da proclamação da terceira mensagem (Apocalipse 14:9, 10), é o tempo do
juízo investigativo, primeiro com respeito aos mortos, segundo, com respeito
aos vivos, para determinar quem dos milhares que agora dormem no pó da terra
são dignos de tomar parte na primeira ressurreição, e as multidões dos vivos
são dignos da transladação, - ponto que será determinado antes do aparecimento
do Senhor.
22. Que a
sepultura, local para o qual todos tendemos a ir, expressa pela palavra
hebraica “sheol” e a palavra grega “hades”, é um lugar ou condição, no qual não
existe trabalho, artimanhas, sabedoria, nem conhecimento. Eclesiastes 9:10.
23. Que o
estado no qual somos reduzidos pela morte é um silêncio de inatividade, e
completa inconsciência. Sal. 146:4; Ecles. 9:5,6; Dan. 12:2.
24.
Que a humanidade estará fora desta prisão da sepultura, causada pela
ressurreição corporal, os justos terão parte na primeira ressurreição, que terá
lugar na Segunda Vinda de Cristo, e os injustos na segunda ressurreição, que
acontecerá após o milênio. Apoc. 20:4-6.
25. Que ao
soar da última trombeta, os justos vivos, serão transformados em um momento,
num piscar de olhos, e que os justos ressurretos serão transladados ao encontro
com o Senhor nos ares, então estarão para sempre com o Senhor. Tess. 4:16, 17;
I Cor. 15:51, 52.
26. Que
esses imortalizados, serão levados ao céu, para a Nova Jerusalém, para a casa
do Pai, na qual existem muitas mansões (João 14:1-3), onde eles reinarão com
Cristo por mil anos, julgando o mundo e os anjos caídos, isto é, que está
preparada a punição que será executada sobre eles no final dos mil anos (Apoc.
20:4; I Cor. 6:2,3); que durante este período a terra se encontrará e uma
desolada e caótica condição (Jer. 4:23-27), descrita como no princípio, pelo
termo grego “abussos” (abismo, septuaginta de Gen. 1:2); e que aqui Satanás estará
confinado durantes os mil anos (Apoc. 20:1, 2), e aqui será finalmente
destruído (Apoc. 20:10; Mal. 4:1); ele forjou o lugar de destruição no universo
sendo apropriadamente feito, por um período de tempo, sua prisão sombria, e
conseqüentemente o lugar de sua execução final.
27. Que no
final dos mil anos o Senhor descerá com seu povo e a Nova Jerusalém (Apoc.
21:2), e os ímpios mortos serão ressuscitados e virão sobre a superfície da
ainda não renovada terra, e se reunirão ao redor da cidade, o acampamento dos
santos (Apoc. 20:9), e o fogo de Deus descerá e os devorará. Eles serão
consumidos, raiz e ramo (Mal. 4:1), tornando com se nunca houvessem existido
(Obadias 15, 16). Nesta eterna destruição da presença do Senhor ( II Tess.
1:9), os ímpios estarão reunidos na “punição eterna” preparada contra eles
(Mat. 25:46), a qual é a morte eterna. Rom. 6:23; Apoc. 20:14, 15. Esta é a
perdição dos homens descrentes, e o fogo o qual os consumirá será o fogo que
por seu intermédio “os céus e a terra, estão agora... reservados”, os quais os
elementos serão destruídos com intensidade, e purificará a terra da profunda
mancha da maldição do pecado. II Pedro 3:17-12.
28. Que os
novos céus e a nova terra brotarão das cinzas dos antigos céus e terra pelo
poder de Deus, e esta terra renovada com a nova Jerusalém para sua metrópole e
capital serão a eterna herança dos santos, o lugar onde a justiça residirá por
toda a eternidade. II Ped. 3:13; Sal. 37:11, 29; Mat. 5:5.
Vi que Deus
tem filhos honestos entre os adventistas nominais e as igrejas caídas, e
antes que as pragas sejam derramadas, ministros e povo serão chamados a sair
dessas igrejas e alegremente receberão a verdade. Satanás sabe disto, e antes
que o alto clamor da terceira mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um
despertamento nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a
verdade pensem que Deus está com eles.
Primeiros
Escritos, pág. 261.
Antes de os
juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal
avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos
apostólicos. ... O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que
chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo
uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará
parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será
considerado como grande interesse religioso. ...
Há um
excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para
transviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus
não é difícil determinar a natureza destes movimentos. Onde quer que os homens
negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades
claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo e a do
mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus.
O Grande
Conflito, págs. 464 e 465.
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