quarta-feira, 23 de janeiro de 2013


ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA  E OS  PRINCÍPIOS  FUNDAMENTAIS DA FÉ

O reavivamento e a reforma só ocorrerá entre os adventistas que viverem e crerem nos fundamentos que Deus deu aos pioneiros, quanto aos adventistas nominais viverão e crrerão nos ensinos de hoje (Nisto Cremos).

Em vários lugares por onde ja passei, tenho visto que Deus tem procurado levar avante a Sua obra. Desde que os lideres de Isarel rejeitaram a Cristo e levaram muitos judeus a perdição eterna, Deus tem procurado homens, mulheres, jovens e até mesmo crianças que esteja dispostos a abraçar a verdade eterna mesmo com riscos para sua vida, para que todos ouçam o toque certo da trombeta. O "engraçado" disso é que quanto aparece alguem com as escritas do que era no passado, a grande massa que por não buscar saber o que aconteceu no passado cre que existem uns "loucos" querendo mudar as crenças que fazem do nós o que devaimos ser e não somos mais.
Deus esta procurando todo aquele que esteja disposto a conhecer, viver e pregar a verdade que ele estabeleceu. esta vode disposto?

Veremos adiante as visões que o Espírito Santo deu a Ellen G. White concernente aos princípios fundamentais da fé do povo dEle, como satanás agiria em relação a eles e o ponto exato em que nos encontramos diante disso. 

Que nossas mentes estejam sintonizadas com o trono de Deus para entendermos Suas revelações.


Pouco tempo depois de enviar os testemunhos acerca dos esforços do inimigo para solapar os alicerces de nossa fé mediante a disseminação de teorias sedutoras, lera eu um incidente acerca de um navio envolto em cerração, tendo à frente um iceberg. Por várias noites pouco dormi. Tinha a impressão de estar arcando sob um fardo, como um carro carregado de molhos. Uma noite foi-me apresentada claramente uma cena. Achava-se sobre as águas um navio, envolto em densa cerração. Súbito o vigia bradou: "Iceberg à frente!" Ali, elevando-se muito mais alto que o navio, estava um gigantesco iceberg. Uma voz autorizada exclamou: "Enfrentai-o!" Não houve um momento de hesitação. Urgia ação rápida. O maquinista pôs todo o vapor, e o timoneiro dirigiu o navio diretamente para cima do iceberg. Com um estrondo o navio deu contra o gelo. Houve tremendo choque e o iceberg se desfez em muitos pedaços, despencando sobre o convés, com um ruído de trovão. Os passageiros foram sacudidos violentamente pela força da colisão, nenhuma vida se perdeu. O navio sofreu avaria, mas não irreparável. Refez-se da colisão, tremendo de proa a popa, qual criatura viva. E seguiu então seu caminho.
Bem sabia eu o significado dessa representação. Eu tinha minhas ordens. Ouvira as palavras, como uma voz  varque viesse de nosso Comandante: "Enfrentai-o!" Sabia qual meu dever, e que não havia um momento a perder. Chegara o tempo para ação decidida. Eu devia, sem tardança, obedecer à ordem: "Enfrentai-o!"
Nessa noite estive acordada à uma hora, escrevendo tão depressa quanto minha mão podia deslizar sobre o papel. Nos próximos dias, trabalhei diuturnamente, preparando para nosso povo as instruções que me foram dadas acerca dos erros que se insinuavam em nosso meio.
Tive a esperança de que houvesse uma reforma cabal, e de que fossem mantidos os princípios pelos quais nos batemos nos dias primitivos, e que foram apresentados no poder do Espírito Santo.
Mensagens Escolhidas 1, 206
O inimigo das almas tem procurado introduzir a suposição de que uma grande reforma devia efetuar-se entre os adventistas do sétimo dia, e que essa reforma consistiria em renunciar às doutrinas que se erguem como pilares de nossa fé, e empenhar-se num processo de reorganização. Se tal reforma se efetuasse, qual seria o resultado? Seriam rejeitados os princípios da verdade, que Deus em Sua sabedoria concedeu à igreja remanescente. Nossa religião seria alterada. Os princípios fundamentais que têm sustido a obra neste últimos cinqüenta anos, seriam tidos na conta de erros. Estabelecer-se-ia uma nova organização. Escrever-se-iam livros de ordem diferente. Introduzir-se-ia um sistema de filosofia intelectual. Os fundadores deste sistema iriam às cidades, realizando uma obra maravilhosa. O sábado seria, naturalmente, menosprezado, como também o Deus que o criou. Coisa alguma se permitiria opor-se ao novo movimento. Ensinariam os líderes ser a virtude melhor do que o vício, mas, removido Deus, colocariam sua confiança no poder humano, o qual, sem Deus, nada vale. Seus alicerces se fundariam na areia, e os vendavais e tempestades derribariam a estrutura.
Quem tem autoridade para iniciar semelhante movimento? Possuímos a Bíblia. Temos nossa experiência, com o atestado da milagrosa operação do Espírito Santo. Temos uma verdade que não admite contemporização alguma. Não devemos repudiar tudo que não esteja em harmonia com esta verdade?
Hesitei quanto ao envio daquilo que o Espírito do Senhor me impeliu a escrever, e retardei a remessa. Eu não queria ser compelida a apresentar a influência desencaminhadora desses sofismas. Mas na providência de Deus, os erros que se têm insinuado têm de ser combatidos. 
Mensagens Escolhidas 1, 204-205
Conjuro a todos quanto estão trabalhando para Deus, a não aceitarem o falso pelo verdadeiro. Não permitais que o raciocínio humano seja colocado onde se deve achar a verdade santificadora. Cristo espera atear fé e amor no coração de Seu povo. Que errôneas teorias não tenham acolhida entre o povo que deve estar firme sobre a plataforma da verdade eterna. Deus nos pede que nos mantenhamos firmes aos princípios fundamentais que se baseiam em indiscutível autoridade.
OBREIROS EVANGELICOS, 309
Os cinqüenta anos passados (1844-1905) não apagaram um jota ou princípio de nossa fé ao recebermos as grandes e maravilhosas evidências que se tornaram certas para nós em 1844, após a passagem do tempo. As pessoas desanimadas devem ser confirmadas e despertadas segundo Sua palavra. ... Nenhuma palavra é mudada ou negada. Aquilo que o Espírito Santo testificou como verdade após a passagem do tempo, em nosso grande desapontamento, é o sólido fundamento da verdade. Os pilares da verdade foram revelados, e nós aceitamos os princípios fundamentais que nos tornaram o que somos - adventistas do sétimo dia, observando os mandamentos de Deus e tendo a fé de Jesus.
Não ardia o coração dos discípulos de Cristo, quando Ele lhes falou tal como a nós pelo caminho e ao abrir-nos as Escrituras? Não nos abriu o Senhor Jesus as Escrituras e nos apresentou coisas mantidas em segredo desde a fundação do mundo?
Carta 326, 1905.
"Mas, de noite, um anjo do Senhor abriu as portas da prisão e, tirando-os para fora, disse: Ide, apresentai-vos no templo e dizei ao povo todas as palavras desta vida." Atos 5:19 e 20. Vemos aqui que nem sempre devem os homens em autoridade ser obedecidos, ainda mesmo que professem ser mestres da doutrina bíblica. Muitos há hoje em dia que ficam indignados e ofendidos de que alguma voz se levante apresentando idéias que divergem das suas com relação a pontos de crença religiosa. Não têm eles há muito advogado que suas idéias são verdadeiras? Assim raciocinavam os sacerdotes e rabis (liderança) nos dias apostólicos: Que querem dizer esses homens iletrados, alguns deles simples pescadores (hoje pode ser um mecanico, um engraxate, um pedreiro, ou catador de papelão, ou qualquer formação “iindigna” aos olhos dos sacerdotes), que apresentam idéias contrárias às doutrinas que os letrados sacerdotes e autoridades estão ensinando ao povo? Não têm eles direito de se imiscuir com os princípios fundamentais de nossa fé.( fé dos sacerdotes)
Mas vemos que o Deus do Céu às vezes comissiona homens para ensinarem o que é considerado contrário às doutrinas estabelecidas. Visto aqueles quE uma vez foram os depositários da verdade se tornarem infiéis ao Seu sagrado depósito, o Senhor escolheu outros que receberiam os brilhantes raios do Sol da Justiça e defenderiam verdades que não estavam de acordo com as idéias dos líderes religiosos. E então esses líderes, na cegueira de sua mente, dão ampla vazão ao que se supõe ser justa indignação contra aqueles que puseram de lado fábulas acariciadas. Agem como homens que perderam a razão. Não consideram a possibilidade de eles mesmos não terem compreendido corretamente a Palavra. Não abrem os olhos para discernir o fato de que têm interpretado e aplicado mal as Escrituras, edificando falsas teorias e chamando-as doutrinas fundamentais da fé.
Mas, de tempos em tempos o Espírito Santo revelará a verdade por meio de Seus instrumentos escolhidos; e nenhum homem, nem mesmo um sacerdote ou autoridade tem o direito de dizer: Não dareis publicidade às vossas opiniões, porque eu não creio nelas. O maravilhoso "Eu" pode tentar derrubar os ensinos do Espírito Santo. Por algum tempo podem os homens tentar sufocá-los e matá-los; mas isso não tornará o erro verdade nem a verdade erro. A mente inventiva dos homens tem adiantado opiniões especulativas em vários sentidos, e quando o Espírito Santo deixa a luz brilhar no espírito humano, não respeita todos os pontos da aplicação do homem à Palavra. Deus impressionou a Seus servos para dizerem a verdade sem tomar em consideração o que os homens supunham ser a verdade.
Testemunhos Para Ministros, 69-70
Muitos aceitaram a verdade sem cavar fundo para compreender-lhe os princípios fundamentais, e quando ela é combatida, eles não se lembram dos argumentos e das evidências que a sustêm. Deveria inculcar-se em todos que verdadeiro e duradouro conhecimento só pode ser obtido por meio de diligente esforço e perseverante energia. Se a mente das pessoas fosse colocada sob disciplina mediante cabal pesquisa das Escrituras, haveria cem conversões à verdade onde hoje há uma só. ...
Muitos são tão ignorantes como os próprios pagãos no tocante à maneira pela qual o pecador pode aproximar-se de Deus e ser justificado diante dEle. Não têm desculpa para sua ignorância; pois os oráculos inspirados declaram: "A revelação das Tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples." Sal. 119:130. "O temor do Senhor é o princípio da sabedoria." Prov. 9:10.
Este Dia Com Deus , MM 1980, 16
Satanás apresenta, de início, cautelosamente, as suas teorias, e se nota que seus esforços obtiveram êxito, introduz teorias ainda mais enganosas, procurando desviar homens e mulheres dos princípios fundamentais que Deus deseja constituam a salvaguarda do Seu povo.
Não aceitem os obreiros médicos-missionários teorias que Deus não deu a ninguém. Deus não desculpa os homens por ensinarem teorias que Cristo não ensinou. Ele pede ao Seu exército de obreiros que entre em fila, tomando sua posição sob o estandarte da verdade. Ele os adverte a se precaverem de ocupar o tempo na discussão de assuntos que Deus não autorizou ser humano algum a discutir.
Vistamos cada peça da armadura cristã, e resistamos firmemente ao inimigo. Teremos que defrontar-nos com anjos caídos e com o príncipe dos poderes das trevas. Satanás não está de maneira alguma inativo; ele está inteiramente ativo, e está jogando a partida da vida pela alma do povo de Deus. Ele virá até eles com lisonjas de toda espécie, na esperança de desviá-los de sua lealdade. Deseja desviar-lhes a atenção dos assuntos verdadeiros para as falsas teorias.
Medicina e Salvação, 94
Como um povo, devemos estar firmes sobre a plataforma da verdade eterna, que resistiu a todas as provas. Devemos ater-nos aos seguros pilares de nossa fé. Os princípios da verdade que Deus nos revelou, são nossos únicos, fiéis alicerces. Eles é que fizeram de nós o que somos. O correr do tempo não lhes diminuiu o valor. É constante esforço do inimigo remover essas verdades de seu engaste, colocando em seu lugar teorias espúrias. Ele introduzirá tudo que lhe seja possível, para realizar seus desígnios enganadores. O Senhor, porém, suscitará homens de aguda percepção, que darão a essas verdades seu devido lugar no plano de Deus.
Fui pelo mensageiro celeste instruída de que parte do raciocínio no livro Living Temple  (Templo Vivo, John Harvey Kellogg) não é sadio, e que tal raciocínio desencaminhará o espírito dos que não estão completamente firmados nos princípios fundamentais da verdade presente. Ele introduz aquilo que não passa de especulação acerca da personalidade de Deus e do lugar de Sua presença. Ninguém na Terra tem o direito de especular quanto a esta questão. Quanto mais se discutirem teorias fantasiosas, tanto menos os homens saberão de Deus e da verdade que santifica a alma.
Mensagens Escolhidas 1, 201-202
Poucos discernem o resultado de sustentarem os sofismas defendidos por alguns, atualmente. O Senhor, porém, correu a cortina mostrando-me o resultado que se seguiria. As teorias espiritualistas acerca da personalidade de Deus, levadas a sua conclusão lógica, derribam toda a ordem cristã. Estimam como nada a luz que Cristo veio do Céu para dar a João, a fim de que ele a transmitisse ao Seu povo. Ensinam que as cenas que estão justamente à nossa frente não são de importância suficiente para que se lhes dê atenção especial. Tornam de nenhum efeito a verdade de origem celestial e roubam ao povo de Deus sua experiência passada, oferecendo-lhes, em lugar, uma ciência falsa.
Em visão da noite foi-me mostrado distintamente que essas opiniões foram por alguns consideradas grandes verdades, que devessem ser introduzidas, dando-se-lhes preeminência na atualidade. Foi-me mostrada uma plataforma, firmada por sólidas vigas de madeira - as verdades da Palavra de Deus. Alguém, de alta responsabilidade na obra médica, mandava que este homem, e aquele outro, desprendessem as vigas que suportavam a plataforma. Ouvi então uma voz que dizia: "Onde estão os vigias que deveriam estar sobre os muros de Sião? Estão dormindo? Esta base foi lançada pelo Obreiro-Mestre, e suportará vendavais e tempestades. Permitirão que este homem apresente doutrinas que neguem a passada experiência do povo de Deus? É chegado o tempo de ação decidida.“
Não são feitas aos errantes entre os adventistas do sétimo dia advertências e reprovações porque sua vida seja mais repreensível do que a de professos cristãos das igrejas nominais, ou porque seu exemplo e atos sejam piores do que os dos adventistas que não prestam obediência aos reclamos da lei de Deus; mas porque eles têm grande luz, e porque, pela sua profissão de fé, se colocaram como povo especial, escolhido de Deus, tendo Sua lei escrita no coração. Eles mostram sua lealdade ao Deus do Céu prestando obediência às leis de Seu governo. São representantes de Deus na Terra. Qualquer pecado que neles houver separa-os de Deus e, de modo especial, desonra-Lhe o nome, pois dá aos inimigos de Sua santa lei ocasião de reprovar Sua causa e Seu povo, o qual Ele chamou "a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido" (I Ped. 2:9), a fim de que eles anunciem as virtudes dAquele que os chamou das trevas para Sua maravilhosa luz.
Testemunhos Seletos 1, 265
O povo que se acha em guerra com a lei do grande Jeová, que considera virtude especial falar, escrever e fazer as coisas mais amargas e odiosas a fim de manifestar seu desprezo à lei, pode fazer elevada profissão de amor a Deus, e aparentemente, ter muito zelo religioso, como faziam os principais dos sacerdotes e os anciãos judaicos; todavia no dia de Deus, a seu respeito será proferido pela Majestade do Céu o "Achado em Falta". Dan. 5:27. "Pela lei vem o conhecimento do pecado." Rom. 3:20. O espelho que lhe revelaria os defeitos do próprio caráter, suscita-lhe fúria, pelo fato de apontar-lhe seus pecados. Adventistas preeminentes que rejeitaram a luz têm alvejado furiosamente a santa lei de Deus, assim como a nação judaica estava contra o Filho de Deus. Acham-se terrivelmente iludidos, enganando outros e sendo enganados. Não vêm para a luz, para que seus atos não sejam reprovados. Essas pessoas não recebem ensino. Mas o Senhor reprova e corrige o povo que professa guardar Sua lei. Aponta-lhes os pecados e manifesta-lhes a iniqüidade, porque deles deseja separar todo pecado e impiedade, a fim de que aperfeiçoem a santidade em Seu temor, e estejam preparados a morrer no Senhor, ou serem trasladados para o Céu. Deus os repreende, reprova e castiga, de modo a serem purificados, santificados, elevados, sendo afinal exaltados a Seu próprio trono.
Testemunhos Seletos1, 265

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA FÉ DO POVO DE DEUS DESDE 1844 ATÉ A ETERNIDADE
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DOS ADVENTISTAS DO SÉTIMO DIA
Última redação por Urias Smith (Impresso no Year Book até 1914)

Os adventistas do Sétimo Dia não possuem credo além da Bíblia; porém, sustentam certos pontos bem definidos de fé, pelos quais estão preparados para dar “a todo homem que pedir” uma razão de sua fé. As seguintes proposições podem ser entendidas como um resumo dos principais traços de nossa fé religiosa, sobre os quais existem, assim como é conhecida, completamente unânimes por todo o corpo. Eles crêem:

1. Que existe um só Deus, pessoal, um Ser Espiritual, o Criador de todas as coisas, Onipotente, Onisciente, e Eterno; Infinito em conhecimento, santidade, justiça, bondade, verdade e misericórdia; imutável, e presente em todos os lugares por Seu representante, o Espírito Santo.

2. Que existe um Senhor, Jesus Cristo, o Filho do Eterno Pai, o único por quem foram criadas todas as coisas, e por meio de quem elas existem; que ele tomou a natureza da semente de Abraão para a redenção de nossa raça caída; que ele residiu entre os homens, cheio de graça e verdade, viveu nosso exemplo, morreu nosso sacrifício, foi ressuscitado para nossa justificação, ascendeu ao alto para ser nosso único mediador no santuário celestial, onde através dos méritos de seu sangue derramado, assegurou o perdão e absolvição dos pecados de todos aqueles que persistentemente se achegam a Ele; e como o encerramento de parte do seu trabalho de sacerdote, antes de assentar-se em seu trono como Rei, ele realizará a expiação por todos eles, e todos os pecados deles cometidos fora do santuário serão apagados (atos 3:19), como mostrado no serviço do sacerdócio levítico, o qual apontava e prefigurava o ministério de nosso Senhor no Céu. Veja Levítico 16; Hebreus 8:4, 5; 9:6, 7.

3. Que as Santas Escrituras do Velho e do Novo Testamento foram dadas pela inspiração de Deus, possuem uma completa revelação de Sua vontade para o homem, e são a única e infalível regra de fé e prática.  

4. O Batismo é uma ordenança da igreja cristã para acompanhar fé e arrependimento, - uma ordenança na qual comemoramos a ressurreição de Cristo, que por este ato demonstramos nossa fé em sua morte e ressurreição, e por meio da qual, na ressurreição de todos os santos dos últimos dias; e que, não existe outro meio mais adequado para representar estes fatos que as Escrituras prescrevem, denominado, imersão.

5. Que o novo nascimento compreende uma completa mudança necessária para nos preparar para o Reino de Deus, e que consiste de duas partes: Primeira, uma transformação moral moldado pela conversão e uma vida cristã (João 5:3); segunda, uma mudança corporal por ocasião da segunda vinda de Cristo, segundo a qual, se morrermos, nós ressuscitaremos incorruptíveis, e se estivermos vivos, seremos transformados para a imortalidade num momento, em um piscar de olhos. Lucas 20:36; I Corintios 15: 51, 52.

6. Que a Profecia é uma parte da revelação de Deus ao homem; que ela está inserida nas Escrituras, a qual é proveitosa para instrução (II Tim. 3:16); que ela é designada para nós e para nossos filhos (Deut. 29:29); que, em grande parte, sua existência está envolvida em impenetrável mistério; é ela que constitui especialmente a Palavra de Deus numa Lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos (Sal. 119:105; II Ped. 1:19); que uma bênção é pronunciada sobre aqueles que a estudam (Apocalipse. 1:3); e que, conseqüentemente; ela pode ser compreendida suficientemente pelo povo de Deus para mostrar-lhes a sua posição na história do mundo e a especial responsabilidade colocada em suas mãos.

7. Que a história mundial possui datas marcadas no passado, o surgimento e queda dos impérios, e a sucessão cronológica de eventos que servem de plano de fundo do Reino Eterno de Deus, são delineadas numa grande corrente de profecias; e que todas essas profecias estão agora cumprindo-se nas cenas finais.

8. Que a doutrina da conversão mundial e um milênio temporal é uma mentira destes últimos dias, arquitetada para aquietar os homens no estado de segurança carnal, induzindo-os a serem surpreendidos pelo grande dia do Senhor como o ladrão de noite (I Tess. 5:3); que a segunda vinda de Cristo precede, não segue, o milênio; até o Senhor aparecer, o poder papal, com todas as suas abominações, continua (II Tess. 2:8), como o trigo e o joio crescem juntos (Mateus 13:29, 30 e 39), e o sedutor homem da iniqüidade torna-se cada vez pior, como a Palavra de Deus declara. II Tim. 3:1 e 13.

9. Que o erro dos Adventistas em 1844 pertenceu à natureza do evento a expirar, não ao período de tempo, pois nenhum período profético é dado a estender-se até a segunda vinda, mas que o mais longo período, é dos dois mil e trezentos dias de Daniel 8:14, terminando em 1844, nos conduzindo a um acontecimento denominado e conhecido como a purificação do santuário.

10. Que o Santuário da nova aliança é o tabernáculo de Deus no Céu, do qual Paulo fala em Hebreus 8 e mais adiante, e do qual nosso Senhor, como o Grande sumo-sacerdote, é ministro; que este santuário é o antítipo do tabernáculo Mosaico, e que o ministério sacerdotal de nosso Senhor, associado a isso, é o antítipo do ministério dos sacerdotes judeus da antiga dispensação (Heb. 8:1-5); que este, e não a terra, é o santuário a ser purificado no final dos dois mil e trezentos dias, a qual é denominada esta purificação, sendo neste caso, como na figura, simplesmente a entrada do sumo-sacerdote no lugar santíssimo, para finalizar o ministério através da obra de expiação e eliminação dos pecados dos crentes que se encontram no santuário (Atos 3:19), e ocupa um breve, mas indefinido período no primeiro compartimento (Levítico 16; Heb. 9:22, 23); e que este trabalho é o antítipo, iniciando em 1844, consistindo na atual eliminação dos pecados dos crentes (Atos 4:19), e ocupa um breve e indefinido espaço de tempo, até à sua conclusão, no qual o período de graça para o mundo será finalizado, e o segundo advento de Cristo chegará.

11. Que os requisitos morais de Deus são os mesmos para todos os homens em todas as dispensações; que estes estão sumariamente contidos nos mandamentos proclamados por Jeová do Sinai, gravados em tábuas de pedra, e colocados na arca, a qual era chamada de “arca da aliança” ou  do concerto (Num. 10:33; Heb. 9:4, etc); que esta lei é imutável e perpétua, sendo uma transcrição das tábuas colocadas na arca no verdadeiro santuário que se encontra no céu, o qual é também, pela mesma razão, chamada a arca do concerto de Deus; ao soar da sétima trombeta nós saberemos que “o Templo de Deus foi aberto no céu, e foi vista em seu templo a arca de seu concerto.” Apoc. 11:19.

12. Que o quarto mandamento desta lei requer que nós dediquemos o sétimo dia de cada semana, comumente chamado de Sábado, para nos abster de nosso labor, para a realização do sagrado serviço religioso; que este é um único Sábado declarado na Bíblia, sendo o dia que era separado antes no Paraíso perdido (Gênesis 2:2, 3), e o qual será observado no Paraíso restaurado (Isa. 66:22, 23); que a realidade sobre a qual a instituição do Sábado está baseada delimita-o ao sétimo dia, e nenhum outro dia como verdadeiro, e que o termo, Sábado Judeu, é aplicado ao sétimo dia, e Sábado cristão, como aplicado ao primeiro dia da semana, são termos de invenção humana, sem provas escriturísticas, e falsas em seu significado.

13. Que como o homem do pecado, o papado, intentou mudar os tempos e as leis (a lei de Deus, Dan. 7:25), e enganou a maior parte da cristandade com respeito ao quarto mandamento, nós encontramos uma profecia de reforma neste aspecto para ser realizada entre os crentes precisamente antes do retorno de Cristo. Isa. 56:1, 2; I Ped. 1:5; Apoc. 14:12, etc.

14. Que os seguidores de Cristo devem ser um povo peculiar, não seguindo o aforismo, nem andando nos caminhos do mundo; não amando seus prazeres, nem permitindo estas coisas, considerando o que os apóstolos disseram que “todo aquele que é” neste assunto “um amigo do mundo é inimigo de Deus” (Tiago 4:4); e Cristo disse que nós não podemos ter dois senhores, ou, ao mesmo tempo, servir a Deus e aos prazeres. Mat. 6:24.

15. Que as Escrituras insistem sobre a simplicidade e modéstia no vestir como uma importante marca do discipulado naqueles que professam ser seguidores dAquele que “é humilde e manso de coração”; que os vestidos de ouro, pérolas, e vestes caras, e qualquer outro feito para adornar a pessoa, estimula o orgulho do coração natural, e deve ser descartado de acordo com I Tim. 2:9, 10; I Ped. 3:3, 4.

16. Que os meios para o suporte da pregação do evangelho entre os homens deverão ser estimulados pelo amor a Deus e às almas, não por sorteios ou loterias de igrejas, ou ocasiões designadas para contribuir para divertimentos frívolos, as inclinações do pecado para a satisfação do apetite, quermesses, festivais, eventos sociais insanos, etc, as quais são uma desgraça para a professa igreja de Cristo; que a proporção de um rendimento na primeira dispensação não poder ser menor sob o evangelho; que ela é a mesma que Abraão (de quem somos filhos, se nós somos de Cristo Gál. 3:29) pagou a Melquisedeque (tipo de Cristo) quando ele deu um décimo de tudo (Heb. 7:1-4), o dízimo é do Senhor (Lev. 27:30) e este décimo de um rendimento é também para ser suplementado pelas ofertas daqueles que estão prontos a dar suporte ao evangelho. II Cor. 2:9; Mal. 3: 8, 10.

17. Que o coração carnal ou natural é inimigo de Deus e de sua lei, este inimigo só pode ser subjugado somente através de uma transformação radical das afeições, e a substituição dos princípios não santificados por princípios santificados; que esta transformação compreende o arrependimento e a fé, e é uma obra especial realizada pelo Espírito Santo, que constitui a conversão ou regeneração.

18. Que todos têm violado a lei de Deus, e não podem por si mesmos render obediência aos Seus justos reclamos, nós somos dependentes de Cristo, primeiro, para justificação de nossas ofensas passadas, e, segundo, através da sua graça, podemos render-lhe uma obediência aceitável à sua santa lei, nas horas certas que virão.

19. Que o Espírito de Deus foi prometido para manifestar-se (itself) na igreja através de certos dons, referidos em I Cor. 12 e Efésios 4; que estes dons não são designados para substituir, ou tomar o lugar da Bíblia, a qual é suficiente para nos fazer sábios para a salvação, além disso a Bíblia pode nos fazer entender a posição do Espírito Santo; em específico os vários canais de sua (its) operação, que o Espírito Santo foi feito simplesmente provisão em relação a (its)sua própria existência e presença com o povo de Deus para o fim dos dias a fim de guiá-los à compreensão da Palavra a qual ele (it) inspirou, para convencer do pecado, e realizar uma obra de transformação no coração e na vida, e aqueles que negam ao Espírito seu (it) lugar e operação, fazem claramente uma negação da parte da Bíblia que determina a ele (it) seu trabalho e posição.

20. Que Deus, em concordância com seu relacionamento uniforme com a raça, envia avante uma proclamação da proximidade do segundo advento de Cristo; e que este trabalho é simbolizado pelas três mensagens de Apocalipse 14, a última mensagem traz uma visão do trabalho de reforma sobre a lei de Deus, e que seu povo pode adquirir uma completa preparação para o Segundo Advento.

21. Que o tempo da purificação do santuário (veja proposição 10) sincroniza-se com o tempo da proclamação da terceira mensagem (Apocalipse 14:9, 10), é o tempo do juízo investigativo, primeiro com respeito aos mortos, segundo, com respeito aos vivos, para determinar quem dos milhares que agora dormem no pó da terra são dignos de tomar parte na primeira ressurreição, e as multidões dos vivos são dignos da transladação, - ponto que será determinado antes do aparecimento do Senhor.

22. Que a sepultura, local para o qual todos tendemos a ir, expressa pela palavra hebraica “sheol” e a palavra grega “hades”, é um lugar ou condição, no qual não existe trabalho, artimanhas, sabedoria, nem conhecimento. Eclesiastes 9:10.

23. Que o estado no qual somos reduzidos pela morte é um silêncio de inatividade, e completa inconsciência. Sal. 146:4; Ecles. 9:5,6; Dan. 12:2.

24.  Que a humanidade estará fora desta prisão da sepultura, causada pela ressurreição corporal, os justos terão parte na primeira ressurreição, que terá lugar na Segunda Vinda de Cristo, e os injustos na segunda ressurreição, que acontecerá após o milênio. Apoc. 20:4-6.

25. Que ao soar da última trombeta, os justos vivos, serão transformados em um momento, num piscar de olhos, e que os justos ressurretos serão transladados ao encontro com o Senhor nos ares, então estarão para sempre com o Senhor. Tess. 4:16, 17; I Cor. 15:51, 52.

26. Que esses imortalizados, serão levados ao céu, para a Nova Jerusalém, para a casa do Pai, na qual existem muitas mansões (João 14:1-3), onde eles reinarão com Cristo por mil anos, julgando o mundo e os anjos caídos, isto é, que está preparada a punição que será executada sobre eles no final dos mil anos (Apoc. 20:4; I Cor. 6:2,3); que durante este período a terra se encontrará e uma desolada e caótica condição (Jer. 4:23-27), descrita como no princípio, pelo termo grego “abussos” (abismo, septuaginta de Gen. 1:2); e que aqui Satanás estará confinado durantes os mil anos (Apoc. 20:1, 2), e aqui será finalmente destruído (Apoc. 20:10; Mal. 4:1); ele forjou o lugar de destruição no universo sendo apropriadamente feito, por um período de tempo, sua prisão sombria, e conseqüentemente o lugar de sua execução final.

27. Que no final dos mil anos o Senhor descerá com seu povo e a Nova Jerusalém (Apoc. 21:2), e os ímpios mortos serão ressuscitados e virão sobre a superfície da ainda não renovada terra, e se reunirão ao redor da cidade, o acampamento dos santos (Apoc. 20:9), e o fogo de Deus descerá e os devorará. Eles serão consumidos, raiz e ramo (Mal. 4:1), tornando com se nunca houvessem existido (Obadias 15, 16). Nesta eterna destruição da presença do Senhor ( II Tess. 1:9), os ímpios estarão reunidos na “punição eterna” preparada contra eles (Mat. 25:46), a qual é a morte eterna. Rom. 6:23; Apoc. 20:14, 15. Esta é a perdição dos homens descrentes, e o fogo o qual os consumirá será o fogo que por seu intermédio “os céus e a terra, estão agora... reservados”, os quais os elementos serão destruídos com intensidade, e purificará a terra da profunda mancha da maldição do pecado. II Pedro 3:17-12.

28. Que os novos céus e a nova terra brotarão das cinzas dos antigos céus e terra pelo poder de Deus, e esta terra renovada com a nova Jerusalém para sua metrópole e capital serão a eterna herança dos santos, o lugar onde a justiça residirá por toda a eternidade. II Ped. 3:13; Sal. 37:11, 29; Mat. 5:5.

Vi que Deus tem filhos honestos entre os adventistas nominais e as igrejas caídas, e antes que as pragas sejam derramadas, ministros e povo serão chamados a sair dessas igrejas e alegremente receberão a verdade. Satanás sabe disto, e antes que o alto clamor da terceira mensagem angélica seja ouvido, ele suscitará um despertamento nessas corporações religiosas, a fim de que os que rejeitaram a verdade pensem que Deus está com eles.
Primeiros Escritos, pág. 261.

Antes de os juízos finais de Deus caírem sobre a Terra, haverá, entre o povo do Senhor, tal avivamento da primitiva piedade como não fora testemunhado desde os tempos apostólicos. ... O inimigo das almas deseja estorvar esta obra; e antes que chegue o tempo para tal movimento, esforçar-se-á para impedi-la, introduzindo uma contrafação. Nas igrejas que puder colocar sob seu poder sedutor, fará parecer que a bênção especial de Deus foi derramada; manifestar-se-á o que será considerado como grande interesse religioso. ...
Há um excitamento emotivo, mistura do verdadeiro com o falso, muito apropriado para transviar. Contudo, ninguém necessita ser enganado. À luz da Palavra de Deus não é difícil determinar a natureza destes movimentos. Onde quer que os homens negligenciem o testemunho da Escritura Sagrada, desviando-se das verdades claras que servem para provar a alma e que exigem a renúncia de si mesmo e a do mundo, podemos estar certos de que ali não é outorgada a bênção de Deus.
O Grande Conflito, págs. 464 e 465.

Apenas os verdadeiros Filhos de Deus atenderão à Sua voz. 

Misericórdia, Graça e Paz!

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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Reavivamento e Reforma em que? (Parte II)

“Todavia o Senhor advertiu a Israel e a Judá pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, dizendo: Voltai de vossos maus caminhos, e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais e que vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas. Eles porém, não deram ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, como fizeram seus pais, que não creram no Senhor seu Deus; rejeitaram os seus estatutos, e o seu pacto, que fizera com os pais deles, como também as advertências que lhes fizera; seguiram a vaidade e tornaram-se vãos, como também seguiram as nações que estavam ao redor deles, a respeito das quais o Senhor lhes tinha ordenado que não as imitassem.” II Reis 17:13-15
Mergulhando nas verdades que esse texto nos mostra, vemos claramente um chamado de Deus para um reavivamento e uma reforma completa de vida de todos aqueles que estivessem dispostos a largarem os “maus caminhos” e as “vaidades” com que estavam andando Israel e Judá. E quando Deus chama Seu povo para um reavivamento e uma reforma Ele chama a todos, mesmo sabendo que nem todos aceitarão, ou seja, muitos irão opor-se e os violarão (definição de pecado, lembram-se?). Além de chamar, O Senhor também mostra as “áreas” em que deve se dar o reavivamento e a reforma, ou seja, “guardar os mandamentos”, “guardar os estatutos”, “toda a lei* (lei civil, lei da saúde e a lei moral)” e “guardar o pacto” com que Deus fez com uma pequena parcela do mundo que tem o privilégio de ser chamado povo de Deus.
Nós precisamos compreender antes de tudo, a relação entre Reavivamento e Reforma e o tempo em que estamos vivendo, ou seja, o tempo do fim. Tempo esse em que as palavras NÃO estão mais seladas e cerradas (Dn12:9) onde todos podem e devem conhecer por si mesmo as verdades de Deus; tempo este em que saberemos (se não ignorarmos) o que irá acontecer no último tempo da ira (Dn8:19) e tempo de cumprimento das antigas visões dadas a Daniel (Dn 8:17). Pode-se perguntar então: qual é a relação entre Reavivamento e Reforma e o tempo do fim?
A resposta é muito simples: estamos no tempo do fim do reinado de Satanás sobre o mundo. E ao findar esse tempo Jesus virá buscar um povo para que receba as Suas promessas dadas aos vencedores (Ap 2:7; Ap 2:11; Ap 2:17; Ap 2:26; Ap 3:5; Ap 3:12; Ap 3:21), e esses vencedores NÃO são qualquer pessoa e NÃO são de qualquer jeito, e sim um “povo santo, remidos do Senhor” (Is 62:12); e se são santos é porque viveram em total sintonia com o “ESTÁ ESCRITO” e o “ASSIM DIZ O SENHOR”.
Analisemos agora o texto acima (II Reis 17:13-15) em seus mínimos detalhes e descobriremos onde, como, porque, por onde vem, se precisamos nos Reavivar e Reformar em algo para que possamos ser encontrados como vencedores quando Cristo vier e sermos dignos de receber Seu galardão e como geralmente é recebida uma mensagem de Reavivamento e Reforma.

1- Por onde e como vem a mensagem de Reavivamento e Reforma?
“Todavia o Senhor advertiu a Israel e a Judá pelo ministério de todos os profetas e de todos os videntes, ... e que vos enviei pelo ministério de meus servos, os profetas."

Quem enviou? Deus, O Senhor; de que forma? Por advertência; por onde vem? Pelo ministério de todos os profetas (e profetisas( Hulda, Débora, Filhas de Filipe, Ellen White)).

2- Com que proposito vem a mensagem?
“Todavia o Senhor advertiu ... dizendo: Voltai de vossos maus caminhos, ...”
Motivo: advertir para que voltemos de nossos maus caminhos."

3- Como é recebida a mensagem de Reavivamento e Reforma ?
"Eles porém, não deram ouvidos; antes endureceram a sua cerviz, como fizeram seus pais, que não creram no Senhor seu Deus; rejeitaram os seus estatutos, e o seu pacto, que fizera com os pais deles, como também as advertências que lhes fizera; seguiram a vaidade e tornaram-se vãos, como também seguiram as nações que estavam ao redor deles, a respeito das quais o Senhor lhes tinha ordenado que não as imitassem.”

Como é recebida: desprezo, desdém,


4- Onde devemos observar reformas ?
“...e guardai os meus mandamentos e os meus estatutos, conforme toda a lei que ordenei a vossos pais...”

Deus nos deu todas as instruções de como devemos viver diante dEle e para Ele, e estas instruções são claras e definidas em seus estatutos, mandamentos e lei. Se tão somente atentássemos aos Seus reclamos dentro desses campos ninguem seria engando e ninguem se perderia. Agora a pergunta que surge é: como se dará uma reforma relacionada com os campos acima citados?

Continua...

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segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Reavivamento e Reforma Em Que? (Parte I)

Nesse pouco tempo que tenho de Adventista do Sétimo Dia (1 ½ ano), tenho ouvido de muitos irmãos com 20, 30, 40 e até com 50 anos a mais de experiencia que eu nas fileiras de Emanuel, onde travam uma batalha diária para se “guardar os mandamentos de Deus e manter o testemunho de Jesus” Ap 12:17, que nunca em outras épocas da Igreja se ouviu tanto falar em Reavivamento e Reforma como em nossos dias. E isso (ao que parece) é motivo de alegria em meio aos milhões de Adventistas espalhados mundo afora, porque (ao que parece) significa que o povo de Deus estará finalmente se voltando para ao Senhor em “espirito e em verdade”. E essa empolgação quanto a nos reavivarmos e nos reformarmos para ir para o céu veio a nós quando o Pastor Ted Wilson foi eleito Presidente da Associação Geral da IASD em 25 de junho de 2010. Em meio ao seu discurso, quando o “anjo da Igreja” falava com humildade e simplicidade sobre a identidade e missão Adventista; instruía ao estudo do Espírito de Profecia; confirmava que nós, Adventistas Do Sétimo Dia, temos a maior e mais solene de todas as missões que é pregar “O Evangelho Eterno”, e que, para cumprirmos nossa missão necessitamos do poder prometido por Jesus, onde foi pedido que O Espírito Santo trouxesse à Igreja um Reavivamento e Reforma. Ted Wilson disse: “Quando nós, com toda a humildade, estivermos completamente nos braços eternos do Senhor, Ele atuará por nosso intermédio de maneira poderosa para dar a última mensagem de misericórdia a um mundo agonizante. Nosso sucesso na finalização deste trabalho depende de nossa submissão à Palavra de Deus e da liderança do Espírito Santo. Depende de nos humilharmos diante de nosso Criador e, negar o nosso “eu” de modo que Jesus possa nos guiar e vencer o nosso pecado. Isto depende se estamos ou não prontos para humildemente pedir reavivamento e reforma em nossa vida pessoal e coletivamente como igreja, o que permitirá a efusão do Espírito Santo na chuva serôdia.”.

A partir desse discurso muitos outros se deram pedindo reavivamento e reforma entre o povo de Deus. Concílios e mais concílios feitos para se “discutir” e se “aferir a febre” do reavivamento e reforma entre lideres de campo. Reuniões dentro de suas respectivas igrejas pregando reavivamento e reforma. Os membros entusiasmados com o movimento que os preparará para encontrar com o Senhor nos ares. Uma tremenda festa, realmente. Afinal quem é que não quer se reavivar e se reformar para adentrar os portais da eternidade? E em meio a tanto ouvir falas empolgadas de vários pastores e lideres, uma coisa me deixou confuso: REAVIVAR E REFORMAR EM QUE?

Voce já parou para fazer essa pergunta também? O curioso é que, quando se participa de reuniões tratando de reavivamento e reforma, o que mais ouvimos falar é em cumprir a missão que nos foi confiada por Deus e que para isto precisamos do poder do Espírito Santo. Ora, isso é verdade. Mas ainda assim fica vago em que campo devemos reavivar e reformar.

Uma vez ouvi um irmão contar que em certa igreja de uma cidade vizinha, os irmãos estavam contra esse movimento de reavivamento e reforma, eles diziam: O que esse velho (Ted Wilson) esta querendo fazer? Que nós voltemos a viver como há 160 anos quando a igreja foi fundada? Isso me chamou a atenção a me pus a refletir: se o que Deus quer no meio de seu povo é um reavivamento e reforma para que possamos ser levados por Cristo para a eternidade, então o que Ele quer é que o Seu povo volte a viver não como se viviam há 160 anos, mais sim como há 6000 anos quando Ele “criou os céus, a terra, o mar e tudo o que neles há” e quando “viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom” Gn 1:31, e a situação de hoje Deus esta vendo que é ruim, MUITO RUIM! E porque está ruim? Por causa do pecado. E o que é pecado? Uma tradução de 1João 3:4 diz: “E todo aquele que vive habitualmente no pecado também vive na rebeldia, pois o pecado é rebeldia.”; e outra tradução diz: “Todo aquele pratica o pecado transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei.”

Analisemos agora dois pontos:

1) Rebeldia  ato de se rebelar; qualidade de rebelde; insurreição; oposição;

2) Transgressão  ato ou efeito de transgredir; infração; violação.

Sabendo agora que pecado é a oposição a algo e/ou violação de algo surge a pergunta: há algo no reavivamento e reforma que não são conhecidos, ou não são pregados, ou não são aceitos no meio do povo que se coloca como sendo o povo de Deus?

Acompanhe os próximos textos.

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terça-feira, 19 de julho de 2011

MUSICA: Adoração a DEUS ou a Satanás

As escrituras nos deixa muito claro que a questão central do Grande Conflito é a adoração. Por adoração entende-se o ato de prestar culto, venerar, expressar amor profundo a algo ou alguém. E no conflito cósmico entre o bem e o mal só existem dois seres em todo o universo que buscam adoração para si: Deus e Satanás. Não existem fórmulas perfeitas pra se adorar, mas a forma como vivemos, por si só já demonstra quem é que está sendo adorado.
Quando se fala em adoração, vem logo a mente louvor, ou seja, musica. E olhando nosso mundo hoje nos mais variados setores, vemos que a musica é algo que esta em evidencia em todo o tempo e o ser humano não consegue “viver” sem ela. Para que tenhamos uma noção do que queremos dizer, imagine os seguintes quadros: qual seria a sensação de assistir a um filme de ação se não tivesse os sons de “fundo” e houvesse apenas os diálogos? Visualize agora uma viagem de carro ou um engarrafamento quilométrico ouvindo apenas o sonido de buzinas nervosas suplicando passagem e motores a ponto de explodirem nas curtas acelerações possíveis; e que tal uma festa de aniversario, casamento ou mesmo uma confraternização entre amigos onde não houvesse absolutamente nenhuma musica? Esses ambientes seriam tidos como “sem vida”, não é mesmo? E por que isso acontece? Ora, pelo simples motivo de que a musica em si tem um “poder” de tornar a calma e a serenidade em algo enérgico e vibrante e assim envolver a todos. Isso explica o porquê de filmes de ação serem “recheados” de sons que oferecem esse envolvimento a seus espectadores como explosões, perseguições automotivas, e afins. E isso não se restringe apenas a filmes de ação, mas a todo o gênero cinematográfico, televisivo e radiofônico também.
A musica, hoje mais do que nunca, é um elemento “indispensável” na rotina de quase todos os habitantes desse mundo em que vivemos. É ela mais disputada do que um premio acumulado de loterias. Isto fica notório quando vemos ou ouvimos dos vários concursos pra eleger um novo nome no mundo da musica em programas televisivos de todo o planeta. E o alvo principal são os jovens, que fazem da musica o centro de suas vidas.
Devemos salientar também que hoje, devido ao avanço da tecnologia, podemos “comer” musica, “dormir” musica, “trabalhar” musica, “viver” musica a cada instante de nossas vidas. Mas como é que pode “comer”, “dormir”, "trabalhar” ou “viver” musica? Isso é claro como o cristal: devido ao já citado avanço tecnológico, cada individuo no planeta pode possuir seu próprio aparelho de som portátil e ouvir a sua musica enquanto se executa cada ato na vida cotidiana.
Uma pergunta surge aqui: o que a musica é capaz de fazer? Isso também é muito simples de se entender. A musica tem a “capacidade” de dar prazer; de proporcionar calma e tranquilidade; de incitar revoluções e conflitos; de excitamento; de expressar amor e ódio; de trazer lembranças boas e/ou amargas; enfim, a musica faz com que cada individuo viva num mundo de “egoísmo” onde seu “eu” possa estar em evidencia. E é nesse ponto que entra a adoração.
Concernente a musica o Espírito de Profecia declara: “Quando empregada para fins bons, à música é uma bênção; mas é muitas vezes usada como um dos mais atrativos instrumentos de Satanás para enredar almas. Quando mal-empregada, leva os não consagrados ao orgulho, à vaidade, à tolice. Quando se lhe permite tomar o lugar da devoção e da prece, é uma terrível maldição. Jovens reúnem-se para cantar e, se bem que cristãos professos, desonram frequentemente a Deus e sua fé por frívolas conversas e a escolha que fazem da música. A música sacra não está em harmonia com seus gostos. Minha atenção foi dirigida aos positivos ensinos da Palavra de Deus, que haviam sido passados por alto. No juízo todas essas palavras da Inspiração hão de condenar os que lhes não deram ouvidos.” Testimonies, vol. 1, pág. 506.

“A música pode ser uma grande força para o bem; não fazemos, entretanto, o máximo com esse ramo de culto. O canto é feito em geral por impulso ou para atender a casos especiais, e outras vezes deixam-se os cantores ir errando, e a música perde o devido efeito no espírito dos presentes. A música deve ter beleza, emoção e poder. Ergam-se as vozes em hinos de louvor e devoção. Chamai em vosso auxílio, se possível, a música instrumental, e deixai ascender a Deus a gloriosa harmonia, em oferta aceitável”. Testemunhos Seletos, vol. 1, pág. 457.

“Sinto-me alarmada ao presenciar por toda parte a frivolidade dos rapazes e das moças que professam crer na verdade. ... Possuem um ouvido aguçado para a música, e Satanás sabe os órgãos que deve excitar a fim de animar, absorver e fascinar a mente, de modo que Cristo não seja desejado. ... Solenes responsabilidades recaem sobre os jovens, as quais eles consideram levemente. A introdução de música em seus lares, em vez de estimular à santidade e à espiritualidade, tem sido instrumento para desviar a mente da verdade. Cantos frívolos, e a música popular em voga parecem ter afinidade com o gosto deles. Os instrumentos de música têm tomado tempo que devia ter sido consagrado à oração. A música, quando bem empregada, é uma grande bênção; mas, quando usada mal, é uma terrível maldição”. Testimonies, vol. 1, págs. 496 e 497.

“A música tem ocupado as horas que deviam ser devotadas à oração. A música é o ídolo adorado por muitos professos cristãos observadores do sábado. Satanás não faz objeções à música, uma vez que a possa tornar um caminho de acesso à mente dos jovens. Tudo quanto desviar a mente de Deus, e empregar o tempo que devia ser votado a Seu serviço, serve aos fins do inimigo. Ele opera através dos meios que mais forte influência exerçam para manter o maior número possível numa agradável absorção, enquanto se acham paralisados por seu poder”. Testimonies, vol. 1, pág. 506.

“Rapazes e moças... têm um agudo ouvido para a música, e Satanás sabe que órgãos provocar para animar, absorver e seduzir a mente, de maneira que Cristo não seja desejado. ... Canções frívolas e peças de música popular do dia parecem compatíveis com seus gostos. Os instrumentos de música têm tomado o tempo que devia ter sido dedicado à oração. A música, quando não abusiva, é uma grande bênção; mas quando usada erroneamente, é uma terrível maldição. Ela estimula, mas não comunica a força e a coragem que o cristão só pode encontrar no trono da graça. ... Satanás está levando cativa a juventude. ... é um hábil sedutor para levá-los à perdição”. O Lar Adventista, págs. 407 e 408.

“Foi-me mostrado que a juventude necessita assumir posição mais alta e fazer da Palavra de Deus sua conselheira e guia. Solenes responsabilidades repousam sobre os jovens, as quais eles levianamente consideram. A introdução de música em seus lares, em vez de incitá-los à santidade e espiritualidade, tem sido um meio de desviar-lhes a mente da verdade. Canções frívolas e peças de música popular do dia parecem compatíveis com seus gostos. Os instrumentos de música têm tomado o tempo que devia ter sido dedicado à oração. A música, quando não abusiva, é uma grande bênção; mas quando usada erroneamente, é uma terrível maldição. Ela estimula, mas não comunica a força e a coragem que o cristão só pode encontrar no trono da graça enquanto humildemente faz conhecidas suas necessidades e, com fortes clamores e lágrimas, suplica força celestial para se fortificar contra as poderosas tentações do maligno. Satanás está levando cativos os jovens. Oh, que posso eu dizer para levá-los a quebrar seu poder de sedução! Ele é um hábil sedutor para levá-los à perdição”. Testimonies, vol. 1, págs. 496 e 497.

“Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus. Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de usá-lo para glorificar a Deus! O amor pela música leva os incautos a unir-se com os amantes do mundo nas reuniões de diversões aonde Deus proibiu a Seus filhos irem. Assim aquilo que é uma grande bênção quando devidamente usado, torna-se um dos mais bem-sucedidos fatores pelos quais Satanás distrai a mente, do dever e da contemplação das coisas eternas”. Patriarcas e Profetas, pág. 594.

Bem, se a musica é em si só é capaz de ser uma benção ou uma maldição pelo seu “tipo” e em meio a todos os ritmos existentes ao redor do mundo, fica a questão: que tipo de musica o povo de Deus deve usar para a Sua adoração? Analisemos o documento abaixo que essa e qualquer outra duvida em relação a musica para adorar a Deus sera de uma vez por todas sanada.


Filosofia Adventista do Sétimo Dia com Relação à Música
Votado em 13 de outubro de 2004 pela Associação Geral da IASD

Deus compôs a música exatamente na estrutura de Sua criação. Lemos que, quando Ele criou todas as coisas, "as estrelas da alva, juntas, alegremente cantavam, e rejubilavam todos os filhos de Deus" (Jó 38:7). O Livro do Apocalipse retrata o Céu como um lugar de louvor incessante, com hinos de adoração a Deus e ao Cordeiro ressoando de todas as partes (Apocalipse 4:9-11; 5:9-13; 7:10-12; 12:10-12; 14:1-3; 15:2-4; 19:1-8).
Visto que Deus criou os seres humanos à Sua imagem, partilhamos do amor e
apreciação pela música com todos os Seus seres criados. Na verdade, a música pode nos atingir e tocar com um poder que vai além das palavras ou qualquer outro tipo de comunicação. Na sua forma mais pura e refinada, a música eleva nosso ser à presença de Deus, onde anjos e seres não caídos O adoram com cânticos.
O pecado, porém, lançou sua praga sobre a Criação. A imagem divina foi desfigurada e quase apagada. Em todos os aspectos, este mundo e as dádivas de Deus vêm a nós com uma mistura de bem e mal. A música não é moral nem espiritualmente neutra.
Pode nos levar a alcançar a mais exaltada experiência humana, pode ser usada pelo príncipe do mal para degenerar e degradar, para suscitar a luxúria, paixão,
desesperança, ira e ódio.
A mensageira do Senhor, Ellen G. White, nos aconselha continuamente a elevar nosso conceito a respeito da música. Ela nos diz: "A música, quando não abusiva, é uma grande bênção; mas quando usada erroneamente, é uma terrível maldição." – O Lar Adventista, pág. 408. "Corretamente empregada, porém, é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma." – Educação, pág. 167
Quanto ao poder da música, ela escreve: "É um dos meios mais eficazes para
impressionar o coração com as verdades espirituais. Quantas vezes, ao coração
oprimido duramente e pronto a desesperar, vêm à memória algumas das palavras de Deus – as de um estribilho, há muito esquecido, de um hino da infância – e as tentações perdem o seu poder, a vida assume nova significação e novo propósito, e o ânimo e a alegria se comunicam a outras pessoas! ... Como parte do culto, o canto é um ato de adoração tanto como a oração. Efetivamente, muitos hinos são orações. ... Ao guiar-nos nosso Redentor ao limiar do Infinito, resplandecente com a glória de Deus, podemos aprender o assunto dos louvores e ações de graças do coro celestial em redor do trono; e despertando-se o eco do cântico dos anjos em nossos lares terrestres, os corações serão levados para mais perto dos cantores celestiais. A comunhão do Céu começa na Terra. Aqui aprendemos a nota tônica de seu louvor." – Educação, pág. 168.
Como adventistas do sétimo dia, cremos e pregamos que Jesus virá novamente, em breve. Em nossa proclamação mundial da tríplice mensagem angélica, de Apocalipse 14:6-12, conclamamos a todas as pessoas a aceitarem o evangelho eterno para louvar a Deus o Criador, e a se prepararem para encontrar o Senhor. Desafiamos a todos que escolhem o bem e não o mal a renunciar "à impiedade e às paixões mundanas, [vivermos] no presente mundo sóbria, e justa, e piamente, aguardando a bemaventurada esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus". (Tito 2:12, 13.)
Cremos que o evangelho exerce impacto em todas as áreas da vida. Por conseguinte, sustentamos que, por causa do vasto potencial da música para o bem ou para o mal, não podemos ser indiferentes a ela. Embora reconhecendo que o gosto, na questão da música, varia grandemente de indivíduo para indivíduo, cremos que a Bíblia e os escritos de Ellen G.White sugerem princípios que podem formar nossas escolhas.
A expressão "música sacra" é usada neste documento para se referir, normalmente, à música religiosa. Designa a música que se centraliza em Deus, em temas bíblicos e cristãos. Na maioria dos casos, é música composta para ser utilizada nos cultos, nas reuniões de evangelismo ou na devoção pessoal, e pode ser música vocal e instrumental. No entanto, nem toda música considerada sacra ou religiosa, pode ser aceitável para um adventista do sétimo dia. A música sacra não deve evocar associações seculares ou sugerir a conformação com normas de pensamento ou comportamento da sociedade em geral.
"Música secular" é uma música composta para ambientes alheios ao serviço de culto ou de devoção pessoal e apela aos assuntos comuns da vida e das emoções básicas do ser humano. Tem sua origem no homem e é uma reação do espírito humano para a vida, para o amor e para o mundo em que Deus nos colocou. Pode elevar ou degradar moralmente o ser humano. Embora não esteja destinada a louvar a Deus, pode ter um lugar autêntico na vida do cristão. Em sua escolha devem ser seguidos os princípios apresentados neste documento.
Princípios que Orientam o Cristão
A música com a qual o cristão se deleita deve ser regida pelos seguintes princípios:
1. Toda música que se ouve, toca ou compõe, quer seja sacra ou secular, deve
glorificar a Deus. "Portanto, quer comais quer bebais, ou façais qualquer outra
coisa, fazei tudo para a glória de Deus." (I Coríntios 10:31.) Este é o princípio
bíblico fundamental. Tudo o que não atende a esse elevado padrão,
enfraquecerá nossa experiência com Ele.
2. Toda música que o cristão ouve, toca ou compõe, quer seja sacra ou secular,
deve ser a mais nobre e melhor. "Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é
verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o
que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum
louvor, nisso pensai." (Filipenses 4:8.) Como seguidores de Jesus Cristo, que
aguardam e esperam unir-se ao coro celestial, vemos a vida na Terra como um
preparo para a vida no Céu e uma antecipação dela.
Desses dois fundamentos – glorificar a Deus em todas as coisas e escolher o mais nobre e o melhor – dependem os demais princípios relacionados abaixo, para a escolha musical.
3. A música se caracteriza pela qualidade, equilíbrio, adequação e autenticidade.
A música favorece nossa sensibilidade espiritual, psicológica e social, como
também nosso crescimento intelectual.
4. A música apela tanto ao intelecto como às emoções, afetando o corpo de
forma positiva.
5. A música revela criatividade e obtém melodia de qualidade. Se harmonizada,
deve ser usada de uma forma interessante e artística, com um ritmo que a
complemente.
6. A música vocal emprega versos que estimulam positivamente a capacidade
intelectual como também nossas emoções e nosso poder da vontade. Os bons
versos são criativos, ricos no conteúdo e bem compostos. Focalizam no positivo
e refletem os valores morais; instruem e enaltecem; e estão em harmonia com
a sólida teologia bíblica.
7. Os elementos musicais e literários operam juntos e em harmonia para
influenciar o pensamento e o comportamento em concordância com os valores
bíblicos.
8. A música mantém judicioso equilíbrio dos elementos espiritual, intelectual e
emocional.
9. Devemos reconhecer e aceitar a contribuição de culturas diferentes na
adoração a Deus. As formas e instrumentos musicais variam grandemente na
família mundial adventista do sétimo dia, e a música proveniente de uma
cultura pode soar e parecer estranha a outra cultura.
Fazer música adventista do sétimo dia requer a escolha do melhor. Nessa tarefa, acima de tudo, nos aproximamos de nosso Criador e Senhor e O glorificamos. Cumpre-nos aceitar o desafio de ter uma visão musical diferenciada e viável, como parte de nossa mensagem profética, dando assim uma contribuição musical adventista importante e mostrando ao mundo um povo que aguarda a breve volta de Cristo.

Orientações com Relação à Música para a Igreja Adventista do Sétimo Dia na
América do Sul
A Igreja Adventista do Sétimo Dia surgiu em cumprimento à profecia. Foi escolhida como um instrumento divino para proclamar, a todo o mundo, as boas novas de salvação, pela fé no sacrifício de Cristo, e em obediência aos Seus mandamentos, com o objetivo de preparar um povo para o retorno de Jesus.
A vida daqueles que aceitam essa responsabilidade deve ser tão consagrada como sua própria mensagem. Esse princípio se aplica, de maneira especial, àqueles que, através da música, têm a missão de conduzir a igreja de Deus na adoração, no louvor e na evangelização, uma vez que “a música só é aceitável a Deus quando o coração é consagrado e enternecido e santificado”. – Ellen White, Carta 198 – 1895. É preciso primeiro receber para depois oferecer. É preciso ter um compromisso pessoal com a mensagem, para depois poder transmiti-la. É preciso ter um encontro pessoal com Deus, para então, reconhecer Sua santidade, desenvolvendo assim uma adequada sensibilidade musical.
Diante dessa realidade, aqueles que produzem, selecionam ou executam a música usada na igreja, necessitam de muita comunhão, sabedoria, orientação e apoio.
Precisam ter a visão da grandeza do ministério que tem em suas mãos, bem como o máximo cuidado ao fazerem suas escolhas. “Não é suficiente conhecer os rudimentos do canto; porém, aliado ao conhecimento, deve haver tal ligação com o Céu que os anjos possam cantar através de nós.” – EllenWhite, Manuscrito 306, maio de 1874.
A música é um dos maiores dons dados por Deus e, por isso mesmo, ela se constitui em um elemento indispensável no processo de crescimento cristão. “A música é um dos grandes dons que Deus concedeu ao homem, e um dos elementos mais importantes num programa espiritual. É uma avenida de comunicação com Deus, e é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais.” – Educação, pág. 167.
Ela exerce influência sobre assuntos de conseqüências eternas. Pode elevar ou
degradar, e ser empregada tanto para o bem como para o mal. "Tem poder para
subjugar naturezas rudes e incultas, poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia; para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço." Ibidem.
A música é um dos elementos mais importantes em cada atividade da igreja, e por isso deve ser utilizada sempre de maneira edificante. "O canto é um dos meios mais eficazes para gravar a verdade espiritual no coração. Muitas vezes se têm descerrado pelas palavras do canto sagrado, as fontes do arrependimento e da fé." – Evangelismo, pág. 500.
Buscando o crescimento da área de música, de cada músico envolvido e da igreja como um todo, é que são apresentadas as orientações a seguir. Desta maneira, tem-se um complemento aos princípios apresentados pela Associação Geral, e devem direcionar a música dentro da Igreja Adventista na América do Sul. Sua aceitação vai proporcionar sábias escolhas, o cumprimento da missão e a conquista de melhores resultados.
Tendo em vista identificar corretamente o papel da música e dos músicos adventistas, toda a atividade musical da igreja deverá ser chamada de Ministério daMúsica. Assim, os músicos adventistas passarão a ter uma visão clara de seu papel como ministros, e a igreja, uma visão distinta da música, seu objetivo e sua mensagem, como um ministério.
I. O Músico
1. Deve cultivar uma vida devocional à altura de um cristão autêntico, baseada na prática regular da oração e da leitura da Bíblia.
2. Precisa, por meio de sua música, expressar seu encontro pessoal com Cristo.
3. Trata a música, em conseqüência, como uma oração ou um sermão,
preparando-se espiritualmente para cada apresentação. (Ver Evangelismo, pág.
508.)
4. Deve representar corretamente, em sua vida, os princípios da igreja e refletir a mensagem das músicas que apresenta, edita ou compõe.
5. Deve estar em harmonia com as normas da igreja, vivendo os princípios de
mordomia cristã e sendo membro ativo de uma igreja local.
6. Precisa aplicar a arte, em todas as suas atividades, como um ministério. Não
destaca sua imagem pessoal, mas sim a mensagem a ser transmitida.
7. Cuida de sua aparência pessoal, para que reflita o padrão de modéstia e
decência apresentado pela Bíblia.
8. Canta com entoação clara, pronúncia correta e perfeita enunciação. (Ver
Obreiros Evangélicos, pág. 357.)
9. Evita tudo o que possa tirar a atenção da mensagem da música, como
gesticulação excessiva e extravagante e orgulho na apresentação. (Ver
Evangelismo, pág. 501.)
10. Evita, em suas apresentações, a amplificação exagerada, tanto vocal como
instrumental.
11. Evita o uso de tonalidades estridentes, distorções vocais ou instrumentais, bem como o estilo dos cantores populares.
12. Respeita o ambiente da igreja e as horas do sábado ao vender seus materiais.
13. Deve receber orientação e apoio espiritual da liderança do Ministério da
Música, líderes da igreja e do pastor local.
II. A Música
1. Glorifica a Deus e ajuda os ouvintes a adorá-Lo de maneira aceitável.
2. Deve ser compatível com a mensagem, mantendo o equilíbrio entre ritmo,
melodia e harmonia (I Crônicas 25:1, 6 e 7).
3. Deve harmonizar letra e melodia, sem combinar o sagrado com o profano.
4. Não segue tendências que abram a mente para pensamentos impuros, que
levem a comportamentos pecaminosos ou que destruam a apreciação pelo que
é santo e puro."A música profana ou a que seja de natureza duvidosa ou
questionável, nunca dever ser introduzida em nossos cultos". – Manual da
Igreja, pág. 72.
5. Não se deixa guiar apenas pelo gosto e experiência pessoal. Os hábitos e a
cultura não são guias suficientes na escolha da música. "Tenho ouvido em
algumas de nossas igrejas solos que eram de todo inadequados ao culto da
casa do Senhor. As notas longamente puxadas e os sons peculiares, comuns no
canto de óperas, não agradam aos anjos. Eles se deleitam em ouvir os simples
cantos de louvor entoados em tom natural." – Ellen White, Manuscrito 91.
6. Não deve ser rebaixada a fim de obter conversões, mas deve elevar o pecador a Deus. (Ver Evangelismo, pág. 137.) Ellen White diz que "haveriam de ter lugar
imediatamente antes da terminação da graça ... gritos com tambores, música e
dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode
confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito
Santo. O Espírito Santo nunca Se revela por tais métodos, em tal balbúrdia de
ruído. Isto é uma invenção de Satanás para encobrir seus engenhosos métodos
para anular o efeito da pura, sincera, elevadora, enobrecedora e santificante
verdade para este tempo." – Mensagens Escolhidas, vol. 2, pág. 36.
7. Provoca uma reação positiva e saudável naqueles que a ouvem.
III. A Letra
1. Deve ser de fácil compreensão e estar em harmonia com os ensinamentos da
Bíblia.
2. Deve ter valor literário e teológico consistente. Não usa letras levianas, vagas e sentimentais, que apelem somente às emoções.
3. Não é superada pelos arranjos ou instrumentos de acompanhamento.
4. Mantém o equilíbrio entre hinos dirigidos a Deus e cânticos que contêm
petições, apelos, ensinos, testemunhos, admoestações e encorajamento
(Colossenses 3:16; Efésios 5:19).
5. Deve evitar ser apresentada em outra língua, que não a nativa, para que possa
ser compreendida e os ouvintes, edificados.
IV. O Louvor Congregacional
1. Deve ser mais valorizado, pois através dele toda a igreja é envolvida. “Nem
sempre o canto deve ser feito por apenas alguns. Tanto quanto possível,
permita-se que toda a congregação participe.”– Testimonies, vol. 9, pág. 144.
Os momentos de louvor congregacional:
a. Envolvem a participação de todos no culto.
b. Harmonizam o coração do homem com Deus.
c. Exercem uma influência unificadora do povo de Deus em um só
pensamento.
d. Dão oportunidade para expressar as emoções e sentimentos pessoais.
e. Fortalecem o caráter.
f. Tem grande valor educacional.
g. Destacam um bom princípio de mordomia, desenvolvendo um talento
dado por Deus.
h. Dirigem o ouvinte a Cristo.
2. Não deve ser utilizado para preencher espaços vagos, ou imprevistos. Deve
estar inserido dentro de qualquer culto ou programa, em momento nobre,
valorizando sua importância.
3. Não deve ser realizado de maneira fria, automática ou despreparada. Os hinos a serem cantados e a mensagem a ser exposta devem ter ligação entre si, fruto do planejamento e da cuidadosa organização entre os líderes e o Ministério da Música. (Ver Testemunhos Seletos, vol.1, pág. 457.)
4. Sempre que possível, o ministro do louvor deve ocupar um lugar à plataforma, como um dos participantes no culto de adoração.
5. Devem ser estimulados grupos musicais que envolvam uma boa quantidade de pessoas. “Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos.” – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481.
6. Deve haver um cuidado especial para não utilizar músicas que apenas agradem os sentidos, tenham ligação com o carismatismo, ou tenham predominância de ritmo.
V. Os Instrumentos
1. Os instrumentistas da igreja devem sempre ser estimulados a participar dos
cultos de adoração, com instrumental ao vivo. Ellen White recomenda que o
canto "seja acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados.
Não nos devemos opor ao uso de instrumentos musicais em nossa obra.” –
Testimonies, vol. 9, pág. 143.
2. Deve haver muito cuidado ao serem usados instrumentos associados com a
música popular e folclórica ou que necessitem de exagerada amplificação.
Quando mal utilizados, concorrem para o enfraquecimento da mensagem da
música.
3. O uso de play-backs deve ser uma alternativa para momentos especiais. Devem ser utilizados de modo equilibrado, sempre em apoio ao canto congregacional.
4. O instrumental deve ocupar seu papel de acompanhamento, dando prioridade à mensagem. “A voz humana que entoa a música de Deus vinda de um coração cheio de reconhecimento e ações de graças, é incomparavelmente mais aprazível a Ele do que a melodia de todos os instrumentos de música já
inventados pelas mãos humanas.” – Evangelismo, pág. 506.
5. Deve ser priorizada por orquestras, bandas e outros grupos instrumentais a
apresentação de músicas que estejam dentro das recomendações da igreja e
que edifiquem seus ouvintes.
VI. As ProduçõesMusicais
1. As produções musicais adventistas devem se caracterizar pelo destaque dado à nossa mensagem distintiva.
2. Compositores, arranjadores, produtores e arregimentadores devem priorizar,
valorizar e trabalhar com músicos que estejam comprometidos com os
princípios musicais da igreja.
3. As produções musicais das instituições adventistas devem ser paradigmas dos valores musicais da igreja.
4. Atenção e cuidado especial devem ser dados às produções vendidas nas lojas
de propriedade da igreja, para que reflitam nossos valores musicais.
5. As músicas apresentadas nas rádios e TVs de propriedade da igreja devem
refletir, também, nossos valores musicais. Elas possuem influência destacada,
formam a cultura musical da igreja e se tornam uma referência musical da
igreja para os ouvintes e telespectadores.
VII. A Educação Musical
1. Deve ser considerada a possibilidade de apoiar as crianças em seu treinamento musical a fim de preparar futuros músicos que possam servir à igreja. Este
apoio poderá ser dado através de professores de música da própria igreja ou
patrocinar aulas de música para algum interessado.
2. A música deve ser valorizada e bem trabalhada nos lares cristãos. A instrução e a formação de um saudável gosto musical devem começar cedo na vida das
crianças. Os pais precisam conversar com os filhos, orientá-los e ser um modelo
positivo para eles, escolhendo com sabedoria a música que será utilizada em
casa.
3. A Educação Adventista deve estimular os alunos no aprendizado de
instrumentos musicais, leitura de partituras e cântico vocal em corais ou
grupos.
4. As apresentações musicais em todas as instituições educacionais adventistas do sétimo dia devem estar em harmonia com as diretrizes da igreja. Isso se aplica aos talentos locais como também a artistas e grupos visitantes. O mesmo se aplica para o uso da mídia de entretenimento (filmes e outros) patrocinada
oficialmente pela instituição.
VIII. A Administração da Música na Igreja
1. Cada igreja deve ter sua comissão de música devidamente organizada e
mantendo reuniões regulares. A administração do Ministério da Música não
deve estar nas mãos de apenas uma pessoa.
2. Devem ser realizadas palestras, sermões, seminários ou festivais de louvor
envolvendo cantores ou grupos e fortalecendo o envolvimento com a igreja e
seus princípios musicais.
3. A liderança da igreja deve encorajar os membros a desenvolverem seus
talentos musicais, estabelecendo um coral, quarteto, grupo musical, orquestra
ou fortalecendo um talento individual.
4. A igreja deve, dentro do possível, procurar adquirir algum instrumento musical próprio para fortalecer o louvor e a formação musical.
5. A direção do Ministério da Música deve organizar e providenciar música
especial e um responsável pelo louvor congregacional para todos os cultos da
igreja.
6. A saída ou recebimento de grupos musicais ou cantores deve ser acompanhada de uma recomendação oficial da igreja da qual são membros. Essa atitude valoriza os bons músicos e traz segurança à igreja.
7. A música não deve ser motivo de discussões ou atitudes radicais. A busca pelo padrão divino deve ser guiada pelo amor e oração e não pela imposição.
IX. A Música no Evangelismo
1. Sempre que possível, uma apresentação musical deve conter uma mensagem
bíblica, um apelo ou o oferecimento de um curso bíblico àqueles que ainda não
sejam batizados, buscando levá-los a Jesus.
2. Grupos musicais e cantores devem buscar maneiras de atuar diretamente, e de forma sistemática, nas campanhas missionárias e evangelísticas da igreja, ou
desenvolver seus próprios projetos para cumprir a missão.
X. A Música no Culto
1. A música deve ocupar um lugar tão especial quanto a oração e a mensagem da Bíblia, dentro do culto e da adoração a Deus. Ela é um sacrifício de louvor, um meio de promover o crescimento espiritual, de glorificar a Deus e dirigir o
ouvinte a Ele.
2. A música especial ou o louvor congregacional deve estar em harmonia com a
mensagem bíblica que será apresentada. Isso fortalece o seu impacto.
3. A música para o culto deve ter beleza, emoção e poder. (Ver Testemunhos
Seletos, vol. 1, pág. 457.)
4. A música deve ser escolhida de maneira específica para cada ambiente,
programa ou culto da igreja. "Os que fazem do cântico uma parte do culto
divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião, não notas
de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág.
508.
XI. A Equipe de Áudio e Vídeo
1. Deve trabalhar em parceria com o Ministério de Música no planejamento e
organização do programa musical da igreja.
2. Mantém os princípios apresentados neste documento, especialmente no que
diz respeito ao uso de materiais sonoros e visuais na adoração, louvor e liturgia.
3. Oferece apoio técnico aos cantores, músicos, grupos vocais e instrumentais,
antes e durante as apresentações, visando à boa qualidade na adoração e
louvor.
XII. Músicas Seculares
1. Os princípios de escolha musical devem servir tanto para a música “sacra”
quanto para a “secular”. Em momento algum deixamos de ser filhos e filhas de
Deus que buscam glorificá-Lo em todas as coisas. Escolhemos sempre e apenas
o melhor.
2. A escolha da música “secular” deve ser caracterizada por um equilíbrio
saudável nos elementos do ritmo, melodia e harmonia com uma letra que
expresse ideais de alto valor.
3. Em programas especiais, dentro da igreja, tais como: cerimônias de casamento, cultos de ação de graças, seminários e outros, deve haver cuidado especial na escolha das músicas.
Conclusões
Vivemos um momento difícil em que cada vez mais as pessoas e as sociedades
expressam sentimentos religiosos sem uma clara orientação cristã e bíblica. A música tornou-se uma questão fundamental que requer discernimento e decisão espirituais.
Conseqüentemente, devemos fazer estas importantes perguntas enquanto buscamos fazer boas escolhas musicais:
1. A música que estamos ouvindo ou apresentando tem consistência moral e
teológica tanto na letra como na melodia?
2. Qual a intenção que está por trás da música? Ela transmite uma mensagem
positiva ou negativa? Glorifica a Deus (I Coríntios 10:31) e oferece o que é mais
nobre e melhor (Filipenses 4:8)?
3. O propósito da música está sendo transmitido com eficácia? O músico está
promovendo uma atmosfera de reverência? A letra e a música dizem a mesma
coisa?
4. Estamos buscando a orientação do Espírito Santo na escolha da música
religiosa e secular?
O conselho de Paulo é claro: “Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (I Coríntios 14:15). Não há dúvida de que a música é uma expressão artística, que toca os sentimentos. Isto nos leva a avaliar, escolher e produzir a música de maneira racional, tendo em vista o seu poder, e buscando cumprir o propósito de Deus para a edificação da igreja e a salvação do mundo.
Não podemos esquecer que “A música é de origem celestial. Há grande poder na
música. Foi a música dos anjos que fez vibrar o coração dos pastores nas planícies de Belém e envolveu o mundo todo. É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia. É com música e cânticos de vitória que os redimidos finalmente tomarão posse da recompensa imortal.” – Mensagens Escolhidas, vol. 3, pág. 335.

Ok, temos um documento que nos dá diretrizes a tomar quanto ao assunto musica mas ele especifica apenas musica SACRA e SECULAR. Podemos entender então que todos os “tipos” de musica são próprias para adorar a Deus? Analisemos o seguinte mandado do Senhor:” Não removerás os marcos do teu próximo, colocados pelos teus antecessores na tua herança que receberás, na terra que o Senhor teu Deus te dá para a possuíres” (Deuteronomio 19:14). NÃO devemos remover os marcos de nossos antecessores e mediante isso temos o seguinte:


Filosofia Adventista de Música
(Diretrizes Relativas a uma Filosofia de Música da Igreja Adventista do Sétimo Dia - Concílio Outonal – 1972)

VOTADO que se adotem os seguintes princípios para uma Filosofia Adventista de Música na Igreja Adventista do Sétimo Dia.
A Igreja Adventista do Sétimo Dia veio à existência em cumprimento da profecia para ser instrumento de Deus na proclamação mundial das boas novas de salvação mediante a fé no sacrifício expiatório do Filho de Deus, e pela obediência aos Seus mandamentos no preparo para a volta do Senhor. A vida dos que aceitam esta responsabilidade deve ser tão característica e distinta como a mensagem que proclamam. Isto exige total entrega de cada membro aos ideais e objetivos da Igreja. Esta entrega relacionar-se-á com todas as esferas da vida eclesiástica, e certamente influenciará a música usada pela igreja no cumprimento de sua missão dada por Deus.
A música é um dos grandes dons que Deus concedeu ao homem, e um dos elementos mais importantes num programa espiritual. É uma avenida de comunicação com Deus e "é um dos meios mais eficazes para impressionar o coração com as verdades espirituais" (Educação pág. 167). Relacionando-se, como o faz, com assuntos de conseqüência eterna, é essencial que o extraordinário poder da música deva ser considerado com clareza. Ela tem poder de exaltar ou corromper. Pode ser usada para o serviço do bem ou do mal. "Tem poder para subjugar as naturezas rudes e incultas; poder para suscitar pensamentos e despertar simpatia, para promover a harmonia de ação e banir a tristeza e os maus pressentimentos, os quais destroem o ânimo e debilitam o esforço" Ibidem.
Aqueles, pois, que escolhem a música para fins definidos em sua igreja, devem exercer um alto grau de discernimento na escolha e no uso das músicas. No esforço de atingir o ideal, necessita-se mais do que sabedoria humana. Recorrendo de novo à revelação como guia, nela encontramos os seguintes princípios gerais:
A música deve:
1 - Trazer glória a Deus e ajudar-nos em adoração aceitável a Ele.
"...ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus." I Coríntios 10:31
2 - Enobrecer, elevar e purificar os pensamentos do cristão.
"Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." – Filipenses 4:8
"Fazia-se com que a música servisse a um santo propósito, a fim de erguer os pensamentos àquilo que é puro, nobre e edificante, e despertar na alma devoção e gratidão para com Deus. Que contraste entre o antigo costume, e os usos a que muitas vezes é a música hoje dedicada! Quantos empregam este dom para exaltar o eu, em vez de usa-lo para glorificar a Deus." – Patriarcas e Profetas, pág. 637.
3 - Influenciar efetivamente o cristão no desenvolvimento do caráter de Cristo em sua vida e na dos outros. (Manuscrito 57, de 1906)
4 - Conter letra que esteja em harmonia com os ensinos escriturísticos da Igreja.
"O canto é um dos meios mais eficazes para gravar a verdade espiritual no coração. Muitas vezes se têm descerrado pelas palavras do canto sagrado, as fontes do arrependimento e da fé." – Evangelismo, pág. 500
5 - Revelar uma compatibilidade entre a mensagem transmitida por palavras e a música, evitando-se mistura do sagrado com o profano.
6 - Fugir de exibições teatrais e com ostentação.
"Nenhum jota ou til de qualquer coisa teatral deve aparecer em nossa obra. A causa de Deus deve ter molde sagrado e celestial. Não permitais que haja qualquer coisa de natureza teatral, pois isto prejudicaria a santidade da obra." – Evangelismo, págs. 137 e 138; Review and Herald – 30 de novembro de 1900.
7 - Dar primazia à mensagem da letra, que não deve ser sobrepujada pelos instrumentos musicais que acompanham.
"Como pode o coração (dos cantores do mundo) achar-se em harmonia com as palavras do hino sacro? (...) não é o cantar forte que é necessário, mas a entonação clara, a pronúncia correta e a perfeita enunciação. (...) Seja o canto acompanhado por instrumentos de música habilmente tocados." – Obreiros Evangélicos, págs. 357 e 358
8 - Manter ponderado equilíbrio dos elementos emocional, intelectual e espiritual.
"Exibição não é religião nem santificação. Coisa alguma há mais ofensiva aos olhos de Deus , do que uma exibição de música instrumental, quando os que nela tomam parte não são consagrados, não fazendo em seu coração melodia para o Senhor. (...) Não temos tempo agora para gastar na busca de coisas que agradam unicamente os sentidos. É preciso íntimo esquadrinhar do coração." – Evangelismo, pág. 510.
9 - Jamais comprometer elevados princípios de dignidade e superioridade em esforços rasteiros para alcançar as pessoas descendo até onde elas estão.
"Quando os seres humanos cantam com o espírito e o entendimento, os músicos celestiais apanham a harmonia, e unem-se ao cântico de ações de graças." – Obreiros Evangélicos, pág. 357.
"Há pessoas que estão prontas para fazer uso de qualquer coisa estranha, que possam apresentar como surpresa ao povo. (...) Nunca devemos rebaixar o nível da verdade, a fim de obter conversões, mas precisamos elevar o pecador corrupto à alta norma da lei de Deus." – Evangelismo, pág. 137.
10 - Ser apropriada para a ocasião, para o ambiente e para o auditório que se destina.
"Os que fazem do cântico uma parte do culto divino, devem escolher hinos com música apropriada para a ocasião; não notas de funeral, porém melodias alegres e, todavia, solenes." – Evangelismo, pág. 508.
Há muito de espiritualmente enlevante e religiosamente válido na música dos vários grupos culturais e étnicos. Entretanto, os gostos e práticas musicais de todos devem conformar-se ao valor universal do caráter semelhante ao de Cristo, e todos devem lutar pela unidade no espírito e propósito do evangelho, que exige mais unidade do que uniformidade. Deve-se tomar cuidado em evitar os valores mundanos da música, os que deixam de expressar os altos ideais da fé cristã.
Os princípios acima servirão de orientação eficaz na escolha e uso da música nas necessidades várias da igreja. Certas formas de música como o jazz, o rock e outras formas híbridas semelhantes, são consideradas pela Igreja como incompatíveis com estes princípios. Pessoas responsáveis envolvidas nas atividades musicais da igreja, quer como dirigentes ou executantes, não encontrarão dificuldades na aplicação desses princípios em algumas áreas. Há outras áreas muito mais complexas, daí apresentarmos uma análise mais pormenorizada dos fatores envolvidos.
I – MÚSICA NA IGREJA
Música no Culto de Adoração
A adoração deve ser a atividade eterna e primordial da humanidade. O mais elevado fim do homem é glorificar a Deus. Ao vir o adorador à casa de Deus para oferecer um sacrifício de louvor, que o faça com a melhor música possível. O cuidadoso planejamento de cada parte musical é essencial, de modo que a congregação seja levada a participar e não ser uma mera espectadora.
Os hinos cantados neste culto devem ser dirigidos a Deus, realçando o louvor, e devem ser utilizados os grandes hinos de nossa herança como Igreja. Devem conter melodias vigorosas, fáceis de serem cantadas, com letra de valor poético. O pastor deve ter vivo interesse na melhoria da qualidade e fervor do canto congregacional. "Raras vezes deve o cântico ser entoado por uns poucos." – Conselhos Sobre Saúde, pág. 481. A experiência cristã será imensamente enriquecida com a aprendizagem de novos hinos.
Onde houver um coral, hinos escolhidos dos melhores compositores do passado e do presente, entoados por cantores e músicos dedicados e bem preparados, darão muito realce ao culto, ajudando a elevar a qualidade da adoração.
Música instrumental, incluindo órgão e piano, devem estar em harmonia com os sublimes ideais da adoração, e devem ser escolhidas entre as melhores, e bem de acordo com a capacidade e adestramento do executante. O instrumentista responsável pelo acompanhamento do canto congregacional tem grande e especial responsabilidade em sua participação, seja em prelúdios ou poslúdios, ofertório ou interlúdios para certas partes do culto, ou acompanhamento de hinos. Ele se acha numa posição ideal para elevar o nível da música no culto em sua igreja.Se no culto há solos vocais ou música especial, deve-se dar preferência aos que se relacionam com textos bíblicos, e a música deve estar bem de acordo com o alcance de voz do cantor e sua capacidade, e ser apresentada ao Senhor sem exibição de virtuosidade vocal. A comunicação da verdade deve ser o objetivo supremo.
Música no Evangelismo
A música empregada no evangelismo pode também incluir a música evangélica, a música de testemunho, porém sem comprometer os altos princípios de dignidade e excelência característicos de nossa mensagem que é preparar o povo para a segunda vinda de Cristo.
A música escolhida deve:
1 - Dirigir o ouvinte para Jesus como o Caminho, a Verdade e a Vida.
2 - Preparar o caminho para a apresentação da Mensagem da Palavra de Deus, mantendo seu apelo, suscitando uma resposta dos ouvintes.
3 - Ser executada e cantada por pessoas cuja vida seja coerente com a mensagem que apresentam.
4 - Ser um veículo da profunda impressão da verdade bíblica que inspirará uma positiva transformação na vida.
5 - Ser apresentada de maneira cuidadosamente planejada e ordenada.
6 - Ser simples e melódica, apresentada sem o realce da exibição pessoal.
7 - Dar primazia à pregação da Palavra, tanto no vigor da apresentação quanto na distribuição do tempo destinado ao cântico.
8 - Manter um apelo equilibrado à natureza emocional e intelectual, e não apenas encantar os sentidos.
9 - Ser compreensível e significativa, no conteúdo e no estilo, para a maior parte do grupo típico do auditório.
Música no Evangelismo de Jovens
No campo do testemunho da juventude, tem aplicação a maioria das sugestões acima. Há, porém, considerações que se devem fazer a certos aspectos que são peculiares a esta área.
Os jovens tendem a identificar-se intimamente com a música jovem contemporânea.
O desejo de alcançar a juventude com o evangelho de Cristo onde ela se encontra, leva, às vezes ao emprego de estilos musicais questionáveis. Em todos estes estilos, o elemento que traz maiores problemas é o ritmo, ou 'batida'.
De todos os elementos musicais é o ritmo que provoca a mais forte reação física. Os maiores êxitos de Satanás são freqüentemente obtidos pelo seu apelo à natureza física. Demonstrando atilado conhecimento dos perigos que há neste apelo à juventude, Ellen G. White afirmou: "Eles têm um ouvido aguçado para a música e Satanás sabe qual órgão excitar, incitar, absorver e fascina a mente de modo que Cristo não seja desejado. Desvanecem-se os anseios espirituais da alma por conhecimento divino, por crescimento em graça." – Testimonies to the Church, Vol. 1, pág. 497. Esta é uma forte indicação da maneira pela qual a música pode ser usada em direta oposição ao plano de Deus. Os já mencionados estilos de "jazz", "rock" e outras formas híbridas semelhantes são notórios em criar reações sensuais nas multidões.
Temos, por outro lado, muitos estilos de música folclórica tradicional, acatados como legítimos afluentes do caudal da música. Alguns deles são aceitos como veículo para expressar o testemunho cristão. Outros, que poderiam ser aceitos num ambiente secular, são impróprios para apresentar o nome do Salvador. Outros ainda situam-se completamente fora da experiência cristã. Fique claro, portanto, que qualquer forma de expressão musical folclórica deve ser julgada pelos mesmos princípios gerais aplicados aos outros tipos de música considerados neste documento.
"Mais elevado do que o sumo pensamento humano pode atingir, é o ideal de Deus para Seus filhos." – Educação, pág. 18. Os que se esforçam por alcançar este elevado ideal e os que dirigem as apresentações da juventude acharão orientação através do piedoso estudo da música com o auxílio do Espírito Santo.
Além do problema do ritmo, há outros fatores que afetam as qualidades espirituais da música:
Tratamento Vocal – O estilo estridente comum ao "rock", o estilo insinuante, sentimental, cheio de sopros ao jeito dos solistas de boate e outras distorções da voz humana devem ser terminantemente evitados.
Tratamento da Harmonia – Deve-se evitar música saturada com acordes de 7a, 9a, 11a, e 13a, bem como outras sonoridades extravagantes. Estes acordes, quando usados com restrição, produzem beleza, mas usados em excesso desviam a atenção do conteúdo espiritual do texto.
Apresentação Pessoal – Não deve ter lugar nas apresentações qualquer coisa que chame indevidamente a atenção para o cantor ou executante, como movimento excessivo e afetado do corpo, ou traje inadequado.
Volume de Som – Deve-se ter muito cuidado em evitar excessiva amplificação do som, quer instrumental, quer vocal. O volume do som deve ser adequado às necessidades espirituais dos que apresentam a linguagem musical, bem como dos que a recebem. Deve-se selecionar cuidadosamente os instrumentos cujo som deverá ser amplificado.
Apresentação – Toda apresentação de música sacra deve ter o objetivo supremo de exaltar o Criador, em lugar de exaltar o músico ou prover entretenimento.
Música no Lar
1 - A educação musical e apreciação da música devem começar cedo na vida da criança
a) Pelo relacionamento com os grandes hinos e cânticos espirituais na experiência feliz e informal do culto familiar.
b) Pela formação, no lar, do hábito correto de ouvir, através de aparelhos de som, músicas cuidadosamente selecionadas.
c) Por freqüentar, com a família, a concertos musicais que estejam de acordo com os padrões delineados neste documento.
d) Pelo apropriado exemplo e influencia dos pais.
2 - Deve-se encorajar o cântico familiar e a participação em conjuntos instrumentais de família.
3 - Deve-se incentivar a composição de letras e músicas para cânticos.
4 - Deve-se ter uma biblioteca sobre música, com material sabiamente escolhido.
5 - Deve-se reconhecer que Satanás acha-se empenhado numa batalha pela conquista da mente das pessoas, e podem ocorrer mudanças de maneira imperceptível alterando a percepção e avaliação do bem e do mal. Deve-se ter extremo cuidado no tipo de programação e música ouvida no rádio e na TV, evitando-se especialmente o vulgar, barato, sedutor, imoral, teatral, e identificável com as tendências da contracultura.
Música nos Educandários
1 - No preparo e apresentação de música para fins religiosos, os administradores e professores dos colégios devem trabalhar com os alunos de maneira a exaltar os padrões musicais da igreja.
2 - Conjuntos musicais que vão se apresentar fora da escola devem ter o apoio e orientação de pessoas designadas pela administração, sejam professores de música ou outros.
3 - Os responsáveis pela escolha de música para os sistemas de som de nossas escolas devem faze-lo em conformidade com a filosofia de música expressa neste documento.
4 - Nos conjuntos musicais ou no ensino individual, os professores devem fazer decididos esforços para ensinar músicas que possam ser usadas na igreja e nas atividades de ganhar almas.
5 - Sendo que um dos objetivos básicos dos cursos de análise e apreciação musical nas escolas é ensinar o discernimento à luz da revelação divina, os instrutores dessas classes em todos os níveis educacionais devem incluir informações sobre a arte de julgar o valor e a qualidade na área da música religiosa.
6 - A Igreja e a Associação locais devem esforçar-se para eliminar deficiências culturais. Para este fim os elementos treinados em música, devem liderar os ensaios e atividades musicais, de modo a prover os sublimes ideais de adoração.
7 - As apresentações de música nas instituições educacionais adventistas devem estar de acordo com as normas da igreja. Isto se aplica não só aos talentos locais, como também aos artistas e conjuntos visitantes, incluindo a música de filmes.
II – MÚSICA SECULAR
A música "corretamente empregada (...) é um dom precioso de Deus, destinado a erguer os pensamentos a coisas altas e nobres, a inspirar e elevar a alma." – Educação, pág. 166.
O estilo de vida adventista do sétimo dia exige que o cristão individualmente exerça um alto grau de discernimento e responsabilidade pessoal na escolha da música secular para uso próprio, ou apresentação de solos ou conjuntos. Todas essas músicas devem ser avaliadas à luz das instruções dadas em Filipenses 4:8: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama; se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Deve-se também ter em mente a admoestação dada por Ellen G. White em Testimonies to the Church, Vol. 1, pág. 497:
"Foi-me mostrado que a juventude precisa colocar-se em posição mais elevada e fazer da Palavra de Deus sua conselheira e guia. Solenes responsabilidades recaem sobre a juventude, que ela considera descuidadamente. A introdução de música em seus lares, em vez de incentivar a santidade e espiritualidade, tem sido o meio de desviar-lhes a mente da verdade. Canções frívolas e músicas populares da época parecem compatíveis com o seu gosto. Os instrumentos de música têm tomado o tempo que deveria ser dedicado à oração. A música, quando bem empregada é uma grande bênção; quando mal usada, porém, é terrível maldição."
O cristão não entoará canções incompatíveis com os ideais da verdade, da honestidade e da pureza. Evitará elementos que dêem a aparência de tornar o mal desejável ou a bondade parecer trivial. Procurará evitar composições que contenham frases banais, poesia pobre, absurdos, sentimentalismos ou frivolidades, que desencaminham a pessoa dos conselhos e ensino das Escrituras e do Espírito de Profecia.
Considerará músicas como "blues", "jazz", o estilo "rock" e formas similares como inimigas do desenvolvimento do caráter cristão, porque abrem a mente a pensamentos impuros a levam ao comportamento não santificado. Tais tipos de música têm uma direta relação com o "comportamento permissivo" da sociedade contemporânea. A distorção do ritmo, da melodia, e da harmonia como empregados nestes gêneros de música e sua excessiva amplificação, embotam a sensibilidade e finalmente destroem a apreciação por aquilo que é bom e santo.
Deve-se tomar cuidado ao usar melodia secular com letra religiosa para que não prevaleça a conotação profana da música sobre a mensagem da letra. Além disso, o cristão esclarecido, ao escolher qualquer música secular, para ouvir ou executar, não incluída nas categorias acima, sujeitará tal música ao teste dos critérios delineados nesta Filosofia de Música.
O cristão genuíno é capaz de dar testemunho a outros, pela sua escolha da música secular para ocasiões sociais. Através de diligente busca e cuidadosa seleção, escolherá o tipo de música compatível com suas necessidades sociais e seus princípios cristãos.
"Deve haver uma vívida comunhão com Deus em oração, uma vívida comunhão com Deus em cânticos de louvor e ações de graças." – Evangelismo, pág. 498.
Conferencia Geral – IASD
Concílio Outonal – 1972

Paulo nos diz : “Cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento.” (I Coríntios 14:15). Que nós não venhamos a procurar “mensagens subliminares” que autorizem musicas profanas a se misturar com o que é Santo. Que a musica que esteja em nossos lares, em nossas reuniões, em nossos juntamentos e ate mesmo em nosso dia a dia sejam hinos espirituais que engrandeçam nosso Senhor e Salvador em Glória ao Seu Santo Nome. Aquilo que ouvimos está agrandando a Deus ou Satanas.

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